domingo, 6 de setembro de 2009

Títulos e vaga antecipada fazem Brasil já lidar com favoritismo na Copa

FAVORITISMO VOLTA AO BRASIL

Eduardo Di Baia/AP




Campeão da Copa América, da Copa das Confederações e o primeiro sul-americano garantido na competição internacional...



Alejandro Pagni/AFP
...o time de Dunga assume sua boa condição, mas impõe limites para mostrar que aprendeu a lidar com favoritismo...




Alejandro Pagni/AFP
...em boa fase e respaldado por títulos, o técnico Dunga não mostrou preocupação com o favoritismo e a crescente expectativa

Alexandre Sinato
Em Rosario (Argentina)

Poucos minutos depois de assegurar a vaga na Copa do Mundo de 2010, a seleção brasileira já começou a lidar com uma nova pressão: o favoritismo na África do Sul.


Eduardo Di Baia/AP


O próximo Mundial começará em menos de dez meses. Até lá, o Brasil precisará mostrar que aprendeu a lidar com o rótulo de favorito. O grande teste será justamente na Copa. Por isso, calma virou a palavra de ordem entre os jogadores.

"Vamos devagar, queremos evitar essa euforia. O Brasil vai chegar mais uma vez na Copa como um dos candidatos, mas vamos devagar. A melhor seleção do mundo só será conhecida em 2010, depois da Copa", argumentou Kaká, um dos destaques do time.

Para ele, o segredo para amenizar os efeitos do favoritismo é justamente ignorá-lo. "Precisamos aprender a viver com uma situação como essa. Não podemos deixar o favoritismo se tornar uma coisa negativa como era antes. Seremos um dos favoritos à Copa, mas devemos saber lidar com isso."

O discurso de Luís Fabiano parecia estar ensaiado com o de Kaká. O camisa 9 não fugiu do rótulo de forte candidato ao título na África do Sul, mas fez uma ressalva: ainda é cedo para falar no Brasil como o melhor time do mundo.

"Para ser a melhor seleção do mundo é preciso ganhar a Copa. O Brasil com certeza é respeitado por todos e sempre entra como favorito, mas só podemos carimbar esse número 1 se ganharmos o Mundial", opinou o camisa 9.

Em boa fase e respaldado por títulos e bons resultados, Dunga não mostrou preocupação com o favoritismo e a crescente expectativa. Preferiu apostar suas fichas no grupo que ele formou há pouco mais de três anos e, segundo ele, aprendeu a se portar.

"Sabemos que agora teremos novas cobranças, mas essa equipe está muito madura. Os jogadores sabem o que querem, temos um sentimento muito bom no grupo. Não preciso me preocupar muito, eles próprios se chamam para conversar, sempre há uma troca muito boa entre comissão técnica e jogadores", sustentou o treinador.

sábado, 5 de setembro de 2009

Dunga reencontra Argentina e tenta manter tabu contra a rival

da Folha Online

A seleção brasileira do técnico Dunga enfrenta a Argentina, neste sábado, às 21h30, em Rosário, pelas eliminatórias da Copa do Mundo de 2010, e tenta manter o tabu de jamais ter perdido para a rival em jogos oficiais desde que o treinador assumiu a equipe, após o Mundial de 2006.

Quando iniciou sua trajetória, Dunga foi contestado por nunca ter dirigido uma equipe antes. Em um de seus primeiros testes com a seleção, o treinador saiu vitorioso de amistoso com a Argentina, em Londres, por 3 a 0. Em sua primeira competição oficial, a Copa América, o capitão do tetracampeonato mundial venceu justamente a Argentina na final, novamente por 3 a 0, e ficou com o título.

Depois disso, as duas seleções se enfrentaram pelo primeiro turno das eliminatórias e ficaram em um empate sem gols no estádio do Mineirão, em Belo Horizonte.


Dunga tem, no entanto, um tropeço contra a Argentina, mas isso não aconteceu com a seleção principal. Nos Jogos de Pequim-2008, comandando a seleção olímpica, perdeu por 3 a 0 para a Argentina na semifinal.

Agora, reencontra o rival de decisões para decidir o futuro das duas equipes nas Eliminatórias. Caso vença a partida de hoje, Dunga pode conquistar a classificação antecipada para a Copa da África do Sul.

Na 15ª de 18 rodadas das Eliminatórias, o Brasil soma 27 pontos, seguido por Chile (26), Paraguai (24) e Argentina (22). Se vencer, o time nacional precisa torcer para uma derrota do Equador (quinto colocado, com 20) contra a Colômbia para obter a classificação antecipada.

Ataque e defesa superiores

A seleção de Dunga tem o melhor ataque e a defesa mais segura da competição. Já a Argentina ostenta apenas a quinta colocação na artilharia, ao lado da modestíssima Bolívia, e a sexta retaguarda mais vazada, sendo superada, entre outros, por Chile e Colômbia.

Dessa forma, nunca nas eliminatórias sob as atuais regras, em que todos jogam contra todos na América do Sul, a diferença no saldo de gols entre brasileiros e argentinos foi tão grande.

A seleção brasileira marcou 25 gols e sofreu apenas seis, com saldo de 19 gols; a Argentina marcou 19, mas sofreu 15, ficando com apenas quatro de saldo.

ARGENTINA
Andújar; Zanetti, Sebá, Otamendi e Heinze; Mascherano, Verón, Maxi Rodríguez e Dátolo; Carlitos Tevez e Messi.
Técnico: Diego Maradona

BRASIL
Júlio César; Maicon, Lúcio, Luisão e André Santos; Gilberto Silva, Felipe Melo, Elano e Kaká; Robinho e Luís Fabiano.
Técnico: Dunga

Local: estádio Gigante de Arroyto, em Rosario
Horário: 21h30 (de Brasília)
Juiz: Óscar Ruiz (COL)

Com Folha de S.Paulo

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Quem sou eu

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Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.