terça-feira, 1 de julho de 2008

50 anos de um título inesquecível (Orlando Duarte - Tribuna da Imprensa)

No último domingo o Brasil completou 50 anos de seu primeiro título mundial. A festa pela memorável conquista foi merecida e provocou a apresentação de programas especiais dedicados àquela Copa do Mundo, na Suécia, entrevistas exclusivas e cadernos especiais nos mais diversos jornais do Brasil.

Além disso, a visita dos campeões ao presidente da República foi positiva para lembrarmos que muitas coisas não aconteceram conforme o prometido. Os ex-jogadores receberam promessas de casa própria e outros prêmios, que seriam, inclusive, divididos entre eles mesmos.

É necessário valorizar estes jogadores que estiveram presentes no Mundial de 1958, bem como os que escreveram os nomes na histórica conquista do bi, no Chile, em 1962. Há muitas coisas boas, ainda, para serem lembradas. Na verdade, não apenas os jogadores de futebol devem ser coroados, como também, Emerson Fittipaldi, Nelson Piquet, Maria Esther Bueno e outros representantes de esportes como vôlei, basquete, judô, atletismo.

As homenagens são importantes, pois o esporte é o grande embaixador do Brasil no exterior. Prestigiando-o, colheremos bons frutos, principalmente com o surgimento de novos e talentosos atletas. Sendo assim, que os festejos continuem...

A coroação de um brasileiro

Marcos Senna foi um dos responsáveis pelo título europeu conquistado pela Espanha. Impecável na distribuição dos passes e incansável na marcação, o brasileiro Senna coroou uma incrível Euro da melhor seleção do campeonato. O título invicto, conquistado diante dos alemães, premiou o futebol ágil e ofensivo. A Espanha evoluiu muito no futebol graças aos jogadores importados, que disputam o Campeonato Espanhol, como Marcos Senna, atleta do Villarreal.

Outro brasileiro, Kevin Kuranyi, naturalizado alemão, havia jogado apenas 15 minutos durante a competição. Entrou no segundo tempo da final, mas nada pôde fazer para tirar o título espanhol. Ambos, Kuranyi e Marcos Senna, assim como Roger (Polônia), Aurélio (Turquia), Pepe e Deco (Portugal), estão de parabéns pelos jogos disputados na Eurocopa.

Ainda é cedo

O Campeonato Brasileiro chegou à sua oitava rodada e ainda é cedo para escrever o nome do campeão brasileiro de 2008. Muitos jogos serão realizados e o Flamengo, por enquanto, é o grande líder. A liderança foi alcançada após vitória contra um forte adversário, o Sport/PE, campeão da Copa do Brasil deste ano, sempre difícil de ser batido em seu estádio, a Ilha do Retiro.

O empate não é bom e pontos corridos

Enquanto isso, Cruzeiro e São Paulo empataram, 1 a 1, em Belo Horizonte, resultado considerado bom pelo meio-campista Fabrício, do Cruzeiro. O que ele não percebeu é que ambos perderam quatro pontos com este resultado, dois cada um, por se tratar de um jogo de seis pontos. Se desejam lutar pelo título, São Paulo e Cruzeiro devem procurar vencer sempre, principalmente os rivais diretos nesta briga.

A volta do ponto-extra seria uma boa medida. No Campeonato Paulista de 2001, o empate levava a decisão para os pênaltis. Isso treina os cobradores e mantém a atenção do público, que não sai do estádio até que o ponto seja decidido. É, com certeza, algo a se pensar.

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Quem sou eu

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Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.