terça-feira, 21 de abril de 2009

Aquidauanense recebeu proposta para ‘entregar’ o jogo em CG (De Wilson de Oliveira)

O presidente do Aquidauanense, João Garcia confirmou à reportagem

Line que foi assediado minutos antes do início da partida entre Aquidauanense e comercial de CG pelo presidente do Comercial Carlos Alberto, lhe pedindo que "amolecesse o jogo", pois o time já estava classificado. João Garcia confirmou que recebeu oferta de R$ 10.000,00 (Dez mil reais).

Garcia esclareceu que jamais teria coragem de receber alguma propina, pois, diante dos jogadores ele perderia toda a sua autoridade e caráter. "Tenho 5 filhos. Quero eles mortos, agora, se recebi alguma coisa".

Disse ainda, que não há dinheiro no mundo que compre a dignidade de um homem, não encontrando explicações para o que aconteceu, nem ele e nem os seis presidentes de clubes do interior que lhe telefonaram hipotecando solidariedade.

Eles não acreditavam que a Federação de Futebol havia tomado uma atitude tão desonesta como aquela. Apesar de todos os motivos apresentados para aquela decisão, das críticas que o presidente Francisco Cesário recebeu, Garcia foi enfático: "Ele é meu parceiro, não poderia deixar de atendê-lo e aceitar antecipação do jogo".

Mas, ao final, ele reconheceu que quem viu o jogo pensaria: "o jogo foi vendido", diante de tamanho desinteresse dos jogadores, que nem um carrinho foram capazes de dar. Até agora, João Garcia não vislumbrou nenhum indício de jogadores que, por ventura, tenham contribuído para o resultado adverso, mas, finalizou a entrevista com uma dúvida: "houve um telefonema, sim, que estou averiguando".

O presidente do Aquidauanense, João Garcia, explicou à imprensa as causas que o levaram a aceitar a antecipação do jogo com o Comercial, no qual levou uma sonora goleada de 6 X 0. Segundo Garcia a principio se pensou em não comparecer ao Estádio, porém o temor de uma represália e a irresponsabilidade do ato pesou na balança.

Mesmo tendo jogado na quinta feira em Rio Brilhante, o Aquidauanense acatou a antecipação do jogo com o Comercial de domingo para sábado para atender os interesses do presidente da Federação Francisco Cesário.

O resultado foi desastroso para o time que levou uma goleada histórica, favorecendo assim o Comercial que com o resultado permaneceu na Série A do Campeonato Estadual de Futebol de MS.

Fim da brincadeira – Depois de uma primeira fase de altos e baixos e até ‘panelinha de jogadores’ que prejudicou o time em Maracaju e até em Rio Brilhante contra o Águia Negra, time este que decidiu o jogo já no primeiro tempo devido ao desinteresse dos jogadores do ‘Azulão’.

Agora, Aquidauana, se vê envolvida em uma história de suborno e de pressão visando beneficiar o EC Comercial. O que podemos observar é que o time formado por uma panelinha se dedicou nos primeiros jogos e depois resolveu levar vantagem, fazendo corpo mole visando até mesmo melhoria salarial.

Teve jogador que se recusou a ficar no banco e a diretoria ‘passou a mão na cabeça’. Em Campo Grande o goleiro Neto não jogou. O time apático em campo favoreceu a vitória do Comercial e a conseqüente permanência na elite do futebol sul-mato-grossense.

A confiança da torcida está abalada com a situação. A Prefeitura de Aquidauana e a Câmara Municipal precisam sim cobrar explicações para que os fatos sejam esclarecidos, sob pena da completa desmoralização de um time, que propiciou muitas alegrias aos torcedores. “Do esclarecimento dos fatos, depende o futuro do Aquidauanense”, disse um indignado torcedor.

Da redação com informações do Aquidauana On Line

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Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.