quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Unificação dos títulos

CBF unifica os títulos anteriores a 1971

Santos e Palmeiras são os maiores ganhadores, com oito títulos cada

Gazeta Press
Gabriel Tarnapolsky - Super Rádio Tupi
Luiz Alexandre - Super Rádio Tupi


Luiz Alexandre / Super Esportes
Pelé recebendo as medalhas de campeão

A CBF confirmou a equiparação da Taça Brasil e do Torneio Roberto Gomes Pedrosa ao Campeonato Brasileiro. Na prática, a medida anunciada pela entidade presidida por Ricardo Teixeira unifica os títulos nacionais e muda o mapa do futebol pentacampeão do mundo.

A primeira edição da Taça Brasil foi realizada em 1959 e conquistada pelo Bahia, que representou o País na estreia da Copa Libertadores. O torneio prosseguiu até a temporada de 1968 e, um ano antes, ganhou a companhia do Roberto Gomes Pedrosa, realizado até 1970.

“Fui procurado com uma vasta documentação em que os clubes pediam o reconhecimento dos campeonatos de 1959 a 1970. A CBF está tomando uma decisão história na medida que reconhece um passado de ouro do futebol brasileiro. Por isso como presidente da CBF tenho o orgulho de parabenizar os jogadores e torcedores de Santos, Palmeiras, Botafogo, Fluminense, Bahia e Cruzeiro pelas conquistas” Afirmou Ricardo Teixeira, presidente da CBF.

Bahia, Palmeiras, Santos, Cruzeiro, Botafogo e Fluminense pleitearam o reconhecimento dos títulos anteriores ao Campeonato Brasileiro, disputado pela primeira vez em 1971. A CBF analisou um dossiê preparado pelos clubes e atendeu ao pedido.

“Achei mérito para uma geração de ouro, importante e fundamental que tenha esse reconhecimento, é um resgate da história do futebol. Gerson, Jair, Miranda e todos daquela geração mereciam esse presente.” Afirmou Maurício Assumpção, presidente do Botafogo.

O Santos de Pelé, campeão da Taça Brasil entre 1961 e 1965 e do Robertão de 1968, passa a liderar o ranking com oito títulos, já que também triunfou em 2002 e 2004, ao lado do Palmeiras, bi da Taça Brasil (1960 e 1967) e do Roberto Gomes Pedrosa (1967 e 1969), além de tetra brasileiro (1972, 1973, 1993 e 1994). Entre os clubes favorecidos pela medida adotada pela CBF, o principal motivo de festa foi dar, ainda que tardiamente, o título de campeão brasileiro a jogadores como Pelé, Jairzinho e Tostão, alguns dos maiores nomes do futebol nacional em todos os tempos.
Luiz Alexandre / Super Esportes
As faixas e troféus de campeão

“A torcida, o Fluminense, todos nós já sabíamos que éramos Tri, hoje foi oficializado. Fico feliz com esse reconhecimento, pois formaliza. Vamos comemorar com aqueles que construíram esse título. Não levo isso como um presente, e sim como um reconhecimento com os times que construíram a história do futebol brasileiro.” Afirmou Peter Siemsen, presidente do Fluminense.

A entidade resolveu unificar os títulos anteriores a 1971 no momento em que o Brasil vive uma clima de preocupação em relação à Copa do Mundo de 2014 e pouco depois de Ricardo Teixeira, presidente da CBF desde 1989, ser acusado de receber US$ 9,5 milhões de propina da ISL, empresa de marketing esportivo ligada à Fifa.

Com a mudança, Pelé passa a somar seis títulos brasileiros, um recorde. Atualmente, o ex-jogador do Santos mantém bom relacionamento com o mandatário da CBF e deve ser uma espécie de garoto propaganda da unificação, mas ambos já chegaram a trocar acusações e brigar judicialmente.

“Hoje, mais do que nunca, temos que agradecer ao presidente da CBF Ricardo Teixeira. Reconhecer o passado é respeitar aqueles que fizeram a nossa história.” afirmou João Havelange.

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Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.