terça-feira, 12 de outubro de 2010

Sem muito brilho, Brasil derrota a Ucrânia

Daniel Alves e Alexandre Pato marcaram no triunfo em Derby.

 Em mais uma atuação que, se não foi de encher os olhos, serviu para que Mano Menezes observasse alguns jogadores e formações, a Seleção Brasileira bateu a Ucrânia por 2 a 0 nesta segunda-feira, em partida realizada em Derby, na Inglaterra. Foi o terceiro amistoso sob o comando do novo técnico, que acumula três vitórias (sobre EUA, Irã e agora Ucrânia) e nenhum gol sofrido. Um bom começo de trabalho, embora os dois últimos jogos tenham deixado evidente que um jogador que pense o jogo no meio de campo faz falta à equipe.

Mano escalou o Brasil no 4-2-3-1. Em comparação com o time que entrou em campo contra o Irã, a única mudança era a presença de Elias no meio de campo, no lugar de Philippe Coutinho. Mano reforçou o meio de campo, abriu Robinho e Carlos Eduardo e liberou os laterais. A Seleção teve bom volume de jogo, mas sofreu contra a firme - e por vezes violenta - defesa ucraniana.

Criatividade, no entanto, voltou a ser o problema na Seleção. A falta de um pensador faz com que o time sofra no setor ofensivo. E coube a Daniel Alves - novamente ele, como no último amistoso - abrir o placar para o Brasil. Em jogada pela esquerda, Robinho cruzou na área e achou o lateral do Barcelona, que pegou de primeira e marcou belo gol.

Na sequência, bobeada do lado esquerdo da defesa brasileira, e a Ucrânia marcou um gol mal anulado pela arbitragem. A exemplo do que aconteceu contra os iranianos. O time dirigido por Mano Menezes sofreu um bocado, inclusive na primeira metade da etapa final. Com cinco jogadores no meio de campo, a Ucrânia - sempre forte na marcação - dificultava ainda mais as coisas.

O adversário chegou a carimbar uma bola na trave com Polovyi. Foi quando Alexandre Pato resolveu aparecer e guardar o seu - o terceiro em três jogos sob comando de Mano Menezes. Robinho lançou Carlos Eduardo pela ponta direita, o camisa 10 cruzou na medida e o atacante do Milan, com categoria, girou sobre o zagueiro e marcou o segundo do Brasil.

A Ucrânia parecia sem forças para reagir. Mano fez todas as substituições às quais tinha direito e acompanhou uma vitória tranquila. Apesar dos sustos - o gol mal anulado e a bola na trave - os ucranianos em nenhum momento deram a impressão de que engrossariam o jogo. Agora, que venha a Argentina, no dia 17 de novembro.

FICHA TÉCNICA

BRASIL 2x0 UCRÂNIA

ESTÁDIO: Pride Park, em Derby, Inglaterra
ÁRBITRO: Martin Atkinson
CARTÕES AMARELOS: Ramires (BRA); Fedetskiy, Tymoshchuck (UCR)
GOLS: Daniel Alves (1-0), aos 24'/1ºT; Pato (2-0), aos 18'/2ºT

BRASIL: Victor; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e André Santos (Adriano, intervalo); Lucas, Ramires (Sandro, 19'/2ºT), Elias (Wesley, 42'/2ºT) e Carlos Eduardo (Giuliano, 19'/2ºT); Robinho (André, 37'/2ºT) e Pato (Nilmar, 32'/2ºT)
TÉCNICO: Mano Menezes

UCRÂNIA: Dykan, Kucher, Fedetskiy, Mandziuk e Polovyi (Gay, 27'/2ºT); Romanchuck, Tymoshchuck, Rotan e Gusiev (Khudobyak, intervalo); Aliev e Milevskiy (Selezniov, 15'/2ºT)
TÉCNICO: Yuri Kalitvintsev

 


 http://msn.lancenet.com.br/futebol-internacional/Selecao_Brasileira-Brasil_0_351564909.html



 

 

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Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.