terça-feira, 30 de junho de 2020

Você conhece a fábula "A cigarra e a formiga"?

Criado em 03/06/13 10h45 e atualizado em 03/06/13 11h01 

Dizem que o autor desta história é Esopo, um escritor da Grécia Antiga que é considerado o inventor da fábula. A fábula é um gênero literário em que os animais têm características humanas. Eles falam e agem como pessoas. No final, tem sempre uma moral da história. 
A história de "A cigarra e a formiga" foi recontada por Jean de La Fontaine (escritor francês que viveu no séc. XVII) assim:
Tendo a cigarra cantado durante o verão,
Apavorou-se com o frio do inverno
Sem mosca ou verme para se alimentar,
Com fome, foi ver a formiga, sua vizinha,
pedindo-lhe alguns grãos para aguentar
Até vir uma época mais quentinha!
- "Eu lhe pagarei", disse ela,
- "Antes do verão, palavra de animal,
Os juros e também o capital."
A formiga não gosta de emprestar,
É esse um de seus defeitos.
"O que você fazia no calor de outrora?"
Perguntou-lhe ela com certa esperteza.
- "Noite e dia, eu cantava no meu posto,
Sem querer dar-lhe desgosto."
- "Você cantava? Que beleza!
Pois, então, dance agora!"
A moral dessa história é que todas as ações geram consequências.  

Enquanto a cigarra se divertia, a formiguinha só trabalhava. 

Mas, no fim, o esforço da formiga é compensado pela fartura e a cigarra, que não se preparou, ficou sem ter o que comer.

A CIGARRA E A FORMIGA

A CIGARRA MUITO FACEIRA
VIVIA SÓMENTE A CANTAR
PENSANDO QUE A VIDA INTEIRA
FOSSE A ELA ABENCOAR

A FORMIGA INCANSÁVEL
PENSAVA SÓ NO PORVIR
PREPARAVA SEU ARSENAL DE ALIMENTO
PARA O INVERNO QUE HAVERIA DE VIR

UM DIA AS DUAS SE ENCONTRARAM
E COMEÇARAM A CONVERSAR
A CIGARRA PERGUNTOU A FORMIGA
O PORQUE DE TANTO LABUTAR

A FORMIGA RESPONDEU
NA VIDA HÁ TEMPO PRA TUDO
TU SÓ VIVES A CANTAR
SEM SE DAR CONTA DO MUNDO.



A cigarra, tendo cantado por todo o verão, encontrou-se muito desprovida quando o vento frio chegou: não tinha nenhum pedacinho de mosca ou verme.

Ela foi chorar de fome na casa de sua vizinha, a formiga, suplicando que lhe emprestasse algum grão para sobreviver até a próxima estação.

─ Eu lhe pagarei, disse a cigarra, antes de agosto, palavra de animal, tudinho e com juros.

A formiga não costuma emprestar, eis o seu menor defeito.
O que você fazia no verão? Disse ela a cigarra.
─ Eu cantava. Por favor, não fique irritada.
─ Você cantava? Então já sei: Agora dance!

Atenção às doenças de inverno



Por: Penélope Toledo 

(INCQS/Fiocruz)
  
O inverno chegou e traz consigo algumas doenças características, transmitidas por bactérias, fungos e vírus. 

Devido às suas baixas temperaturas, esta estação reduz a imunidade do corpo e facilita o surgimento de patologias como gripe Influenza, resfriado com coriza aguda, dermatites causadas pela exposição ao frio, pneumonias, bronquites, asmas e meningite, dentre outras.

Para evitar, é importante que as pessoas lavem sempre as mãos, evitem mudanças bruscas de temperatura (choque térmico) como sair com os cabelos molhados após banho quente, cubram as extremidades do corpo e o pescoço (luvas, meias e cachecóis), agasalhem adequadamente as crianças e optem por líquidos não gelados.

No caso das doenças cujo contágio se dá pelo ar e por partículas de secreção, deve-se evitar aglomerações, esquivar-se de locais fechados, manter os ambientes arejados, cobrir a boca com lenço ao tossir ou espirrar e estar com a vacinação em dia.


O coordenador do Serviço Técnico Programático (Núcleos Técnicos/NT), Eduardo Netto, destaca a importância da prevenção. 

“As pessoas, em geral, procuram tratamento depois que adoecem, quando o ideal é a medida preventiva, como os cuidados e a vacinação”, declarou.


Vale ressaltar que essas doenças, se não forem tratadas adequadamente, podem evoluir para sinusites, otites, amigdalites e laringites.


INCQS e as vacinas

O Instituto Nacional de Controle da Qualidade em Saúde (INCQS/Fiocruz) desempenha um importante papel social no controle da qualidade das vacinas contra algumas destas enfermidades. 

As análises envolvem os quatro departamentos técnico-científicos do Instituto: 

Farmacologia e Toxicologia (DFT), 

Imunologia (DI), 

Microbiologia (DM) 

e Química (DQ).

A coordenadora do Núcleo Técnico de Produtos Biológicos (NT PB), Maria Aparecida Boller, explica que o INCQS analisa vacinas 
H1N1, 
Haemophilus influenzae tipo b (Hib), 

pneumocócica 10-valente e meningococica-C. 


“O Instituto realiza testes físico-químicos, de segurança e de potência e a avaliação é feita lote a lote, com rigor, para que o produto chegue com qualidade para o uso da população”. 

segunda-feira, 29 de junho de 2020

"Próximos 15 dias serão os mais terríveis da doença em MS", alerta Resende 



Inverno e "desobediência cega" da população devem provocar crescimento mais acentuado dos números da covid em MS, diz secretário 


Por Silvia Frias do CAMPO GRANDE NEWS






"Os próximos 15 dias serão, no meu modo de entender, os mais terríveis da doença em Mato Grosso do Sul”. 



A previsão foi feita ontem, pelo secretário Estadual de Saúde, Geraldo Resende, ao divulgar o boletim diário do novo coronavírus (covid-19). 



A previsão pessimista é diretamente relacionada às baixas temperaturas do inverno. 



Ontem, a SES (Secretaria Estadual de Saúde) divulgou a confirmação de 7.527 casos de covid-19 e 72 mortes em MS, destas, 43 somente no mês de junho, morte que será contabilizada no boletim de segunda-feira. 



O secretário lembrou que o Estado registrou 11 mortes em maio e o crescimento exponencial de notificações e de óbitos deve fazer com que junho termine com quase 5 vezes mais casos de morte em relação ao período anterior. 



“Por isso, espero que vocês possam colaborar”, disse, durante a live esta manhã, dirigindo-se “ao cidadão e à cidadã de MS”, considerado por ele os grandes responsáveis pelos índices, em decorrência dos flagrantes de aglomeração e desrespeito do isolamento social no Estado.  



“Não querem colaborar, é desobediência cega”. 



Hoje, o epicentro da doença está na região de Dourados. 



Somente o município tem 2.454 casos, seguido de Campo Grande, com 1.975 confirmações da doença. 




“Não é só região de Dourados que preocupa, é nossa dor de cabeça de hoje, mas, mesmo aqui, em Campo Grande, tem preocupado”, avaliou, apontado crescimento dos números também na microrregião de Corumbá. - 



Covid-19: quais os impactos do frio durante uma pandemia de coronavírus? 


A chegada em MS de frentes frias que derrubarão as temperaturas acende mais um alerta em tempos de combate à pandemia do novo coronavírus. 


Mas quais os riscos que baixas temperaturas trazem em um momento de circulação de um novo vírus respiratório? 



Dados do Centro de Medicina Baseada em Evidências, criado e coordenado pela Universidade de Oxford, sugerem que condições de frio e seco - típicas do inverno - podem facilitar a disseminação do novo coronavírus (2019-nCoV). 



Evidências emergentes indicam que as condições climáticas podem influenciar a transmissão da Covid-19, com condições frias e secas sendo favoráveis ao aumento da disseminação. 



Esse fenômeno, segundo os estudos preliminares, pode ser explicado através de dois mecanismos: 



1) - a estabilidade do vírus e o efeito do clima no hospedeiro. 



Uma dessas análises correlacionou casos com temperatura média e explorou o efeito da temperatura na transmissão em 429 cidades, principalmente chinesas. 



Os cientistas descobriram que, para cada aumento de 1℃ na temperatura mínima, havia uma redução no número acumulado de casos em 0,86. Apesar de recentes, os estudos apontam que o vírus 2019-nCoV possui uma preferência por condições frescas e secas, tornando-se mais estável, e consequentemente mais “forte”, em temperaturas mais amenas. 


2) - EFEITO DO CLIMA EM NÓS 


Já o segundo aspecto, os efeitos das baixas temperaturas no corpo humano, o coordenador do curso de Medicina do Centro Universitário São Camilo, Raphael Einsfeld, explica que uma frente fria funciona como um desarranjo em nosso sistema imunológico. 



“Quando nossa temperatura do corpo cai em função da temperatura externa, o nosso metabolismo diminui em algumas áreas, entre elas as vias aéreas. 



A diminuição no metabolismo dificulta que as células de defesa atuem localmente, provocando uma pré-disposição a infecções. 


Por isso que junto com o frio vem outras epidemias de viroses”, pontua Einsfeld. 



A “guarda baixa” em nosso sistema de defesa durante o inverno é também um dos motivos do Ministério da Saúde ter antecipado a campanha nacional de vacinação contra a gripe. 



A justificativa da pasta é que vacinar contra a gripe faz com que haja uma diminuição procura por atendimento médico e internações e de pessoas que tenham sido infectadas pelo vírus Influenza, além de facilitar no próprio diagnóstico da Covid-19, já que as duas doenças possuem sintomas similares. 


Embora climas mais quentes possam retardar a propagação do novo coronavírus, depender apenas de mudanças climáticas para retardar a transmissão da Covid-19 pode não ser suficiente. 



Por isso, Einsfeld elencou para o Yahoo Notícias quatro cuidados básicos que podem ser tomados para evitar uma queda na imunidade durante o inverno: 



Aumentar a hidratação do corpo ingerindo líquidos, já que as frentes frias diminuem as chuvas e umidade 



Usar cremes hidratantes também pode auxiliar a manter a umidade da pele Manter os ambientes abertos, frescos e arejados para que o ar circule e se renove 



Agasalhar-se bem antes de sair de casa para proteger áreas expostas do corpo. 



João Conrado Kneipp


Yahoo Notícias14 de abril de 2020

domingo, 28 de junho de 2020

A CIGARRA E A FORMIGA

A CIGARRA MUITO FACEIRA
VIVIA SÓMENTE A CANTAR
PENSANDO QUE A VIDA INTEIRA
FOSSE A ELA ABENCOAR

A FORMIGA INCANSÁVEL
PENSAVA SÓ NO PORVIR
PREPARAVA SEU ARSENAL DE ALIMENTO
PARA O INVERNO QUE HAVERIA DE VIR

UM DIA AS DUAS SE ENCONTRARAM
E COMEÇARAM A CONVERSAR
A CIGARRA PERGUNTOU A FORMIGA
O PORQUE DE TANTO LABUTAR

A FORMIGA RESPONDEU
NA VIDA HÁ TEMPO PRA TUDO
TU SÓ VIVES A CANTAR
SEM SE DAR CONTA DO MUNDO.

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A CIGARRA E A FORMIGA

A CIGARRA MUITO FACEIRA
VIVIA SÓMENTE A CANTAR
PENSANDO QUE A VIDA INTEIRA
FOSSE A ELA ABENCOAR

A FORMIGA INCANSÁVEL
PENSAVA SÓ NO PORVIR
PREPARAVA SEU ARSENAL DE ALIMENTO
PARA O INVERNO QUE HAVERIA DE VIR

UM DIA AS DUAS SE ENCONTRARAM
E COMEÇARAM A CONVERSAR
A CIGARRA PERGUNTOU A FORMIGA
O PORQUE DE TANTO LABUTAR

A FORMIGA RESPONDEU
NA VIDA HÁ TEMPO PRA TUDO
TU SÓ VIVES A CANTAR
SEM SE DAR CONTA DO MUNDO.

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OB

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sexta-feira, 26 de junho de 2020

8 benefícios da pimenta para a saúde e como usar cada tipo 


TatianaZaninbxxxNuttricionistta


 Os tipos de pimenta mais usados no Brasil são a pimenta-do-reino, pimenta-de-cheiro e pimenta malagueta, que são adicionadas principalmente para temperar carnes, peixes e mariscos, além de poderem ser usadas em molhos, massas e risotos. 


As pimentas variam de acordo com sua origem e seu poder de picância, mas todas trazem benefícios para a saúde, pois são ricas em capsaicina, um poderoso antioxidante e anti-inflamatório que ajuda a melhorar a digestão e aliviar a dor. 


Os benefícios da pimenta são devidos principalmente à presença da capsaicina, que tem ações importantes para o organismo como: 



Aliviar a congestão nasal; Aliviar a dor, pois libera hormônios no cérebro que são a sensação de prazer e bem-estar; 



Atuar como antioxidantes, prevenindo alterações nas células e câncer; 



Agir como anti-inflamatório; 



Estimular a digestão; 



Aumentar a libido; 



]Favorecer a perda de peso, pois aumenta o metabolismo; 



Melhorar a coceira e as feridas na pele em casos de psoríase. 



Quanto mais forte o sabor da pimenta, maior o seu conteúdo de capsaicina, que está presente principalmente nas sementes e nas nervuras da casca da pimenta. 



Os pos de pimenta variam de acordo com a região que são produzidas, o tamanho, a cor e a força do sabor que elas trazem. 



Na lista a seguir, a ardência da pimenta está classificada de 0 a 7, e quanto maior a classificação, mais forte é a pimenta. 



Caiena ou dedo-de-moça: usada principalmente para produção de molhos e picles. Picância: 


6. Pimenta-de-cheiro: indicada principalmente para temperar peixes e crustáceos, também podendo ser usada para pratos com frango, risotos e legumes refogados. 


Picância: 3. Pimenta-do-reino: muito utilizada na culinária mundial, pode ser usada como tempero para todos os tipos de pratos. Picância: 1-2. Malagueta e Cumari: usadas para temperar feijoada, carnes, acarajé, bolinhos e pastéis. Picância: 7. Fidalga: usada para temperar peixes e fazer marinadas de legumes e comidas em conserva. Picância: 4. Cambuci e americana: são pimentas doces, muito usadas recheadas, grelhadas, assadas ou em pratos com picles e queijos. Picância: 0. É importante lembrar que apesar de trazer benefícios para a saúde, o uso excessivo de pimentas pode irritar o intestino e piorar os sintomas de úlcera, gastrite e hemorroidas. 

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Quem sou eu

Minha foto
Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.