Mas digamos que a jabuticaba tem mesmo vocação frente ao acúmulo de gordura — em todos os aspectos.
Uma notícia que ganha relevância com o avanço da obesidade.
Estima-se que 54% dos brasileiros já estejam com uns quilos a mais.
E vai longe o tempo em que a barriga de chope era vista como inofensiva.
Conforme a cintura fica larga, aumenta a propensão à chamada síndrome metabólica, uma coleção de perigos como pressão alta e diabetes.
Isso porque a gordura estocada no abdômen se comporta como um tecido bem vivo, produzindo substâncias inflamatórias que colocam o coração e outros cantos sob ameaça.
E quem diria que uma frutinha tão pequena se revelaria um gigante contra isso aí…
Nesse sentido, vale conferir alguns dos achados vindos da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (USP).
Lá, o químico Márcio Hércules Moura avalia o potencial da jabuticaba justamente na prevenção da obesidade.
O pesquisador anda estudando compostos abundantes na espécie.
Moura conta que animais que consumiram diariamente uma dieta cheia de gordura e açúcar, mas receberam juntamente um extrato da fruta, ganharam menos peso e gordura do que o grupo que ingeriu a mesma ração e água.
O trabalho foi destaque no Prêmio SAÚDE de Nutrição de 2017.
“Além das antocianinas da casca, destacamos as proantocianidinas e os elagitaninos da polpa e das sementes”, descreve o cientista, que reforça a sugestão de degustar a fruta de forma integral.
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