BOA TARDE FRAZÃO
BOA TARDE WILIAM FRANCO
BOA TARDE OUVINTES DA RADIO
FM AMERICA
Hoje iremos abordar duas tércnicas inovadoras para combater a transmissão da dengue, da zika e de chikungunya.
Um estudo apresentado nos Estados Unidos confirma o sucesso de um método utilizado no Brasil por pesquisadores da Fiocruz no combate à transmissão destas doenças.
Mosquitos Aedes aegypti foram inoculados com a bactéria Wolbachia, que impede a capacidade de transmissão dessas doenças.
As evidências apresentadas na reunião da Sociedade Americana, são claras.
A luta contra a zika, a dengue e a chikungunya está sendo vitoriosa em países como o Brasil, a Indonésia, a Austrália e o Vietnã.
E a principal arma é invisível a olho nu:
a bactéria Wolbachia, que existe em 70% dos insetos.
Os testes no Brasil começaram em 2016, depois que pesquisadores australianos descobriram que a Wolbachia impede que os vírus da dengue, zika e chikungunya se desenvolvam no mosquito Aedes aegypti.
Assim, ele perde a capacidade de transmitir essas doenças.
Os mosquitos com Wolbachia foram espalhados em 28 bairros do Rio e 33 de Niterói.
E agora, quatro anos depois, o trabalho desenvolvido em parceria por pesquisadores da Fiocruz e do Programa Mundial do Mosquito comprovou que o método é eficaz
Em Niterói, por exemplo, houve redução de 75% dos casos de chikungunya.
Foram demonstrados resultados para chikungunya, que foi a doença que apareceu com mais força no Rio de Janeiro.
"Mas, caso haja uma estação de dengue nova, uma estação de zika nova, a expectativa é que também haja um controle de transmissão local dessas doenças, por ser o mesmo vetor e pela Wolbachia e ter a proteção garantida a todos elas”, explica Gabriel Sylvestre, pesquisador da Fiocruz.
A professora Maísa Vasconcelos diz que também houve redução nos casos de dengue no bairro onde mora, em Niterói.
“Ter um caso de dengue é muito raro agora."
Na Fiocruz, os pesquisadores mantêm uma imensa colônia de Aedes aegypti vacinados com Wolbachia.
Eles ficam em salas com clima quente e úmido, o que favorece a procriação.
Em gaiolas ficam as matrizes, machos e fêmeas, que vão gerar novos insetos para serem liberados no ambiente.
Os resultados positivos no Rio estimularam o Ministério da Saúde a espandir o programa para outros municípios, que são eles:
Belo Horizonte, Campo Grande, Petrolina, Fortaleza, Manaus, Foz do Iguaçu e algum município do Rio Grande do Sul",diz Wanderson Kleber, secretário de vigilância em Saúde
"O Ministério avalia como uma iniciativa muito exitosa sendo uma das mais promissoras e sustentáveis da atualidade.
Mesmo com a novidade, os pesquisadores dizem que é preciso manter os cuidados já conhecidos contra o mosquito.
Mas não é só isto:
Mosquitos inférteis são usados no Recife para
ajudar a combater dengue, zika e chikungunya
Segundo prefeitura, a técnica é pioneira no mundo na área de saúde pública.
No dia 20 deste mês, cerca de 350 mil mosquitos machos inférteis foram soltos no ambiente e com ajuda de drone, na Zona Sul da capital pernambucana.
Trata-se da primeira etapa do projeto piloto que conta com o incentivo e apoio da Organização Mundial de Saúde (OMS), Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea) e Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO).
Recife usa mosquito que não consegue reproduzir para combater e controlar
controlar os mosquitos Aedes aegypti, que transmitem dengue, zika e chikungunya, usando animais estéreis.
Tais mosquitos que não têm capacidade para procriar começaram a ser lierados no ambiente, com a ajuda de um drone, para impedir a reprodução de insetos selvagens.
Esta ação é baseada na Técnica do Inseto Estéril (TIE), reconhecida pela eficiência na erradicação e controle de insetos e pragas ao redor do mundo.
Esse mecanismo já vem sendo usado na agricultura, mas só agora passou a ser implantado na saúde pública.
A iniciativa prevê também a soltura dos animais estéreis nos bairros da capital.
As áreas foram escolhidas, de acordo com a administração municipal, a partir de critérios ambientais, epidemiológicos e de estudos dos insetos.
No Recife, após serem esterilizados na UFPE, foram marcados com pó fluorescente, em um espaço da prefeitura, em Peixinhos, na Zona Norte.
No laboratório os mosqutos machos passam por radiação e se tornam estéries.
Portanto não conseguem procriar e competem com os bichos selvagens para acasalar comas fêmeas.
Mesmo que eles consigam acasalar, não nascem mais mosquitos, porque os ovos são estéreis.
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O projeto conta, também, com o apoio do Departamento de Energia Nuclear da Universidade Federal de Pernambuco.
Com a técnica de esterilização de mosquitos machos, a meta é fazer uma espécie de “controle de natalidade” desses insetos, segundo o cientista Jair Virgínio, chefe da pesquisa.
A estratrégia do mosquito estéril foi desenvolvida pela Agência Internacional de Energia Atômica e
e chega pra se somar a todas as outras alternativas de combate ao Aedes aegypti.
Os mazchos estéreis são diferentes dos insetos selvagens.
“Eles foram pintados de quatro cores.
Passam por um controle e só vão para a natureza aqueles que conseguem voar e competir com os machos selvagens para acasalar com as fêmeas”, disse.
O gerente de Vigilância Ambiental do Recife, Jurandir Almeida, ressaltou quer os animais estéreis podem ser chamados de “mosquitos do bem”.
“Eles não picam e, por isso, as pessoas devem evitar usar produtos para matá-los”, afirmou.
Almeida acredita que o projeto piloto será importante para o planeta.
Convém ressltar que não existe uma única tecnologia que seja capaz de resolver todo o problema.
Portanto, mesmo com a introdução da novas técnicas, a população, deve se manter vigilante para impedir a reprodução dos mosquitos selvagens.
É preciso evitar a proliferação e manter as vistorias nas casas e não deixar que os focos sejam criados.
FRAZÃO, PRETENDEMOS INVESTIGAR O ANDAMENTO E OS RFESULTDOS, EM CAMPO GRANDE, DA ESTRATÉGIA DA FIOC RUZ, MEDANTE A DISPERSÃO, NA NATUREZA, DE CASAIS DE MOSQITOS INFECTADOS COM A BACTÉRIA WOLBACHIA, COM O PROPÓSITO MELHOR INFORMAR NOSSOS OUVINTES
BOA TARDE!E!
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