segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

Mas, este  engenhoso mecnismo de "feedback" da economia, embute um efeito colateral. 

A festejada queda da taxa básica de juros - a Selic, tem o condão de fazer com que os rendimentos da poupança nova passem a perder para a inflação, tornando prejudicial aos poupadores, a vocês, meus ouvintes, que veem seu suado dinheirinho da aplicação mais   acessível para as camadas menos favorecidas da sociedade, ter uma parte de suas economias transferidas para os bancos, que dia a dia lucram mais e enriquecem mais e mais.


Enquanto suas economias minguam corroidas pela inflação, ainda que  baixa, os bancos e banqueiros agradecem!


Isso acontece porque os rendimentos da poupança nova são 70% da Selic, mais a Taxa Referencial (TR), que está zerada.


Se a SELIC é baixissima, imagine o rendimento da sua poupança, agora  confiscada emm 30%, trasferidos de mão beijada os adminisstradores das economias dos brasileiros.

Pela norma em vigor, há corte no rendimento da poupança sempre que a taxa Selic estiver abaixo de 8,5% ao ano.

Nessa situação, a correção anual das cadernetas fica limitada a um percentual equivalente a 70% da Selic, mais a Taxa Referencial, calculada pelo Banco Central, a qual está zerado, repetimos.

O rendimento mensal da Poupança

antiga em Novembro de 2019 foi de 

50 centavos. 

Se a considerarmos igual em todos os 

meses, teríamos um remuneração de 


6% ao ano.  

aproximaadamente 29 centavos % na 

regra nova, e de  %  na

antiga.




6) Recordes na bolsa Ibovespa em 2019 

Juros mais baixos significam ganhos 

menores nos investimentos em renda 

fixa – e boa notícia para o mercado 

de ações, que se torna um destino mais 

atrativo para o investidor em busca  

de maiores retornos. 


Ajudada ainda por outros fatores,  

como juros baixos também    

no exterior e um clima positivo nos mercados meundiais, a Bolsa brasileira bate sucessivos recordes neste ano.  


Em março, o Ibovespa, principal 

indicador do mercado, alcançou os 100 mil pontos, pela primeira vez.


E agora, em 20 de dezembro, Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou o dia  em 115.121,08 pontos.


Na semana, a Bolsa teve valorização de 2,27%, ampliando a alta no mês para 6,36%. 


Enquanto isso, a chamada . 

poupança antiga rende 6,16% ao ano, ou seja menos do que a Bolsa, neste mes.


A aplicação em ações, foi portanto, o melhor negócio do  ano e quem investiu na Bolsa teve o maior ganho dos últimos tempos.



7) Maior cotação nominal do dólar da


história Dólar em 2019 


Se a trajetória de crescimento 


decepcionou, a alta do dólar espantou. 


A previsão do mercado no boletim Focus, do início do ano, era que a moeda 

norte-americana chegasse ao final de 2019 cotada ao redor 

de R$ 3,80, próxima ao patamar do encerramento de 2018. 


Já em março, no entanto, a alta 

dessa moeda começou a ganhar força, e em 

maio voltou a fechar acima dos R$ 4. 


No mês passado, bateu recordes 

nominais sucessivos – por enquanto, a 

maior cotação foi a de R$ 4,2584, 

em 27 de novembro. 


A  queda da taxa básica de juros  

mais uma vez foi uma das responsáveis: 


com a redução do rendimento das aplicações

por aqui, em um cenário ainda de 

incertezas, os investidores  

buscaram opções lá fora, retirando dólares do país.


As incertezas sobre a economia 

mundial, como a guerra comercial entre a Chna e Estgados Unidos, e  

a piora das contas externas brasileiras, 

também ajudaram a desvalorizar o 

real frente ao dólar ao longo do ano.


A disparada do dolar fez com que os brasileiros gastassem, neste ano, menos 10%.


O dólar comercial fechou o dia em alta de 0,79%, a R$ 4,095 na venda. A moeda teve o maior avanço diário desde 8 de novembro, quando subiu 1,83%. 


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Quem sou eu

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Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.