segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

BOA TARDE, FRAZÃO!


BOA TARDE, WILIAM FRANCO!


BOA TARDE OUVINTES DA  RÁDIO 

FM AMÉRICA! 


No programa anterior, disseramos que o ano que finda, entre outros fatos  e fakes, foi marcada por:


1) Confiança baixa:

conforme índices da FGV que   

mesdem a confiança na economia do país.


2) Crescimento econômico frustrado. 

O Boletim Focus prevê um PIB em 2019, estimado em 0,87%.


3) Inflação baixa

O referido Boletim prevê uma  inflação em 2019, calculada pelo IPCA e estimada em 3,28%.

%.

4) Desemprego resistente.

 Ao longo do ano, a taxa de deseprego variou pouco, e se manteve acima de 11 %.  


5) Juros em queda:


Taxa Selic no menor índice histórico (4,5%)


6) Recordes na bolsa:


O Ibovespa já chegou a ultrapassar 115 mil pontos. 


7) Maior desvalorização do real e sua baixa cotação nominal histórica em relação ao dolar. 



Na ocassião, com o intuito  

de não cansarmos os  nossos

ouuvintes, prefeimos detalhar  

apenas os três primeiros itens,  

deixando os quatro restantes para tratarmos neste programa.



Reiniciemos, então, pelo item 


4) desemprego resistente:


SE A ECONOMIA NÃO CRESSCE, 


EMPRESAS NÃO INVESTEM  


E CONSUMIDORES NÃO COMPRAM:   


O RESULTADDO É SENTIDO NA PELE 


PELA POPULAÇÃO: O DESEMPREGO 


 Ao longo do ano, a taxa de desemdprego variou pouco, e se manteve acima de 11 %. 

 

Chamou a atenção a persistência  

do desalento:


PESSOAS QUE deixaram de procurar emprego por algum motivo, 

cuja taxa se manteve acima de 4%.


O ano foi marcado ainda pela alta 

informalidade, que bateu  

sucessivos recordes enquanto os 

BRASILEIROS buscavam uma ocupação no traalho 

por conta própria, na falta de vagas formais.


A estimativa é que mais de 38 

milhões de pessoas estejam nessa  

SITUAÇÃO, no final do ano.



5) Juros em queda:

A taxa básica de juros, a Selic, que 

iniciou 2019 em 6,5% ao ano,  

começou a cair em julho, e vai chegar ao final do 

ano em 4,5% – a menor desde que  

foi estabelecido o regime de metas 

de inflação no país.


O recuo veio na contramão da alta 

esperada pelos economistas dos bancos, que viam a Selic a 7% ao ano.


A inflação em queda, estimada em  


3,28%, por outro lado, abriu espaço 

 

para a queda dos juros no país. 



O Banco Central usa essa taxa para 

auxiliar no controle de preços:  

se a inflação sobe, ele eleva os juros.


Os juros altos   

tornam o crédito mais caro e fazem contrair o consumo, refletindo em menor alta de preços.


Então, com a inflação mais baixa os juros são reduzidos e ajudam a   

baratear o crédito, apoiando o consumo.



A festejada queda da taxa básica de juros - a Selic, tem o condão de fazer com que os rendimentos da poupança nova passem a perder para a inflação, tornando prejudicial aos poupadores, que tem uma parte de suas economias transferidas para os bancos, que dia a dia lucram mais e enriquecem mais e mais.


Enquanto suas economias minguam corroidas pela inflação, ainda que  baixa, os bancos e banqueiros agradecem!


Isso acontece porque os rendimentos da poupança nova são 70% da Selic, mais a Taxa Referencial (TR), que está zerada.


Se a SELIC é baixissima, imagine o rendimento da sua poupança, agora  confiscada emm 30%, trasferidos de mão beijada os adminisstradores das economias dos brasileiros.

Pela norma em vigor, há corte no rendimento da poupança sempre que a taxa Selic estiver abaixo de 8,5% ao ano.

Nessa situação, a correção anual das cadernetas fica limitada a um percentual equivalente a 70% da Selic, mais a Taxa Referencial, calculada pelo Banco Central, a qual está zerado, repetimos.


6) Recordes na bolsa Ibovespa em 2019 

Juros mais baixos significam ganhos 

menores nos investimentos em renda 

fixa – e boa notícia para o mercado 

de ações, que se torna um destino mais 

atrativo para o investidor em busca  

de maiores retornos. 


Ajudada ainda por outros fatores,  

como juros baixos também    

no exterior e um clima positivo nos mercados meundiais, a Bolsa brasileira bate sucessivos recordes neste ano.  


Em março, o Ibovespa, principal 

indicador do mercado, alcançou os 100 mil pontos, pela primeira vez.


E agora, em 20 de dezembro, O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou o dia  em 115.121,08 pontos.


Na semana, a Bolsa teve valorização de 2,27%, ampliando a alta no mês para 6,36%. 



A aplicação em ações, foi portanto, o melhor negócio do  ano e quem investiu na Bolsa teve o maior ganho dos últimos tempos.



7) Maior cotação nominal do dólar da


história Dólar em 2019 


Se a trajetória de crescimento 


decepcionou, a alta do dólar espantou. 


A previsão do mercado no boletim Focus, do início do ano, era que a moeda 

norte-americana chegasse ao final de 2019 cotada ao redor 

de R$ 3,80, próxima ao patamar do encerramento de 2018. 


Já em março, no entanto, a alta 

dessa moeda começou a ganhar força, e em 

maio voltou a fechar acima dos R$ 4. 


No mês passado, bateu recordes 

nominais sucessivos – por enquanto, a 

maior cotação foi a de R$ 4,2584, 

em 27 de novembro. 


A  queda da taxa básica de juros  

mais uma vez foi uma das responsáveis: 


com a redução do rendimento das aplicações

por aqui, em um cenário ainda de 

incertezas, os investidores  

buscaram opções lá fora, retirando dólares do país.


As incertezas sobre a economia 

mundial, como a guerra comercial entre a Chna e Estgados Unidos, e  

a piora das contas externas brasileiras, 

também ajudaram a desvalorizar o 

real frente ao dólar ao longo do ano.


O dólar comercial fechou o dia em alta de 0,79%, a R$ 4,095 na venda. A moeda teve o maior avanço diário desde 8 de novembro, quando subiu 1,83%. 


A disparada do dolar fez com que os brasileiros gastassem, neste ano, menos 10%.


POR TUDO ISTO, FRA\ZÃO, ESPERFAMOS E TORCEMOS PARA QUE O ANO VINDOURO SEJA  BEM MELHOR!

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Quem sou eu

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Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.