quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta terça-feira (17), por unanimidade, uma resolução que determina a eliminação, no país, da gordura trans nos alimentos industrializados. TEXTO ELABORADO E NARRADO POR EDSON PAIM NO PROGRAMA "PAINEL DO PAIM", DA RÁDIO FM AMÉRICA QUE VAI AO AR, DE SEGUNDA À SEXTA FEIRA, NO HORÁRIO DAS 12,00 ÀS 12,30 HORAS

BOA TARDE...FRAZÃO 

BOA TARDE WILIAM FRANCO

 BOA TARDE OUVINTES DA RADIO FM AMÉRICA 


Hoje falaremos de um inimigo oculto, mas que que, SORRATERAMENTE está sempre à sua mesa. 

Isto porque a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta terça-feira (17), por unanimidade, uma resolução que determina a eliminação, no país, da gordura trans nos alimentos industrializados. 

Feizmente a Anvisa despertou de sua letargia e acaba de decretar o banimento,  , da gordura trans, contida nos alimentos, expostos nas prateleiras dos supermercados. 

Bem, "antes tarde" do que nunca!

 Porém o banimento total somente ocorrerá a partir de 2023, pois a Agencia estabeleceu uma estratégia gradualista para o mercado produtor se adequar à nova realidade.

Enquanto isto, "fique esperto", pois compete à você mesmo evitar a poluição do seu próprio corpo e os dos integrantes da sua família, expurgando, por conta própria, a gordura trans, este elemento gerador de doenças e é até mortífero.

A gordura trans eleva o colesterol ruim, reduz o colesterol bom e aumenta o risco de infarto e AVC. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o consumo de gordura trans acima de 1% do Valor Energético Total que uma pessoa ingere diariamente já aumenta de forma significativa o risco de desenvolvimento e morte por doenças cardiovasculares, principalmente as que atingem os vasos sanguíneos do coração.

 Em maio deste ano, a OMS, alertou que pelo menos 5 bilhões de pessoas no mundo correm risco de desenvolver doenças relacionadas ao consumo de gordura trans. 

Tal acontece enquanto é estimado que a população global chegou a 7 bilhões e setecentas mil, em abril de 2019 e as Nações Unidas calculam que a população humana chegará até 11 bilhões e duzentas mil em 2100.

 A OMS estima que o ingrediente cause 500 mil mortes por ano no mundo e que a eliminação global do mesmo pode evitar estas 500 mil mortes anuais.

 No Brasil, as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte e de internação hospitalar.

 Em 2015, foram 424.058 óbitos causado por enfarte agudo do miocárdio, hipertensão, arritmias e outras complicações cardiovasculares, 31% do total. A gordura trans está presente em alimentos como:

Biscoitos salgados, doces e outros alimentos assados:

 Pipoca de micro-ondas Pizzas e salgados congelados

Manteiga vegetal e margarina em barra

Creme para café

 Glacê pronto para uso entre outros

O objetivo da Anvisa com as mudanças é reduzir a ingestão de gordura trans a menos de 1% do Valor Energético Total (VET) ingerido pela população diariamente, como recomenda a Organização Mundial da Saúde (OMS). Na Europa, o valor máximo é de 2% para todos os alimentos.

Já os Estados Unidos decidiram banir esse tipo de gordura em 2015. Anvisa dá prazo para indústria banir gordura trans dos alimentos até 2023, mas a mudança será feita com redução gradual.

As empresas terão que reduzir a utilização até julho de 2021, e não poderão mais usá-la definitivamente a partir de 2023.

 A a decisão da diretoria colegiada do órgão estabeleceu que o processo ocorrerá em duas etapas:

1) a adequação da indústria alimentícia ao limite de até 2% de gorduras trans sobre a quantidade total de gorduras do alimento produzido, o que deve ocorrer até 1 de julho de 2021;

2) a eliminação total de ácidos graxos trans da composição de produtos até 1º de janeiro de 2023

 Atualmente não há quantidade máxima definida pela agência.

Os produtos importados também precisarão seguir essas regras.

A gordura trans que está sendo combatida pela agência é aquela que tem origem no processo industrial.

É quando se adiciona hidrogênio aos óleos vegetais líquidos para que eles fiquem com consistência sólida.

É isso que, muitas vezes, deixa crocante, dá textura e um prazo maior de validade para biscoitos, pipoca de microondas, pratos congelados, massas instantâneas e chocolates.

Os ácidos graxos trans também surgem no processo de refinamento dos óleos vegetais e no aquecimento para fritura doméstica ou industrial de alguns produtos.

AO TERMINAR, NÃO É DEMAIS REPETIR:

 No Brasil, as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte e de internação hospitalar.

Em 2015, foram 424.058 óbitos causado por enfarte agudo do miocárdio, hipertensão, arritmias e outras complicações cardiovasculares, 31% do total.

Pela Saúde do Coração, Gordura Trans não

SEU CORAÇÃO AGRADECE! 

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Quem sou eu

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Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.