quinta-feira, 20 de agosto de 2020

Entenda o papel da vitamina D na prevenção da Covid-19 



Carla Chaves e Luana Franzão da CNN, em São Paulo 



Desde o início da pandemia da Covid-19, a busca por algum tratamento ou vacina que pudesse ajudar a controlar o avanço da doença tornou-se prioridade nos laboratórios do mundo todo. 



Enquanto nenhum medicamento se mostrou comprovadamente eficiente na cura do novo coronavírus, várias especulações sobre remédios que poderiam ajudar no tratamento foram levantadas. 



Embora não exista evidência científica de que a suplementação individual de vitamina D assegure imunidade contra a doença, o uso da substância é visto como positivo. 



No Reino Unido, a Sociedade Real de Medicina, recomendou que os britâncios tomassem uma cápsula de vitamina D ao dia como forma de evitar a Covid-19. 



O imunologista Gustavo Cabral explica que a recomendação se dá em razão ao clima majoritariamente nublado no país, com poucos dias de sol — que estimula a produção de vitamina D. 



“Lá, eles não têm muito contato com o sol. 


Aqui é diferente. 



Devido ao clima ensolarado podemos manter o controle do corpo fisiológico”, disse. 



“Diretamente, a suplementação de vitamina D não protege contra o coronavírus”, explica em entrevista à repórter Karla Chaves. 



Ele participa das pesquisas para o desenvolvimento de uma vacina brasileira na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. 



“Se existe um desequilíbrio no corpo, por exemplo, a falta de vitamina D, isso vai afetar o organismo. 



Não só pela questão óssea, que é muito citada no caso da vitamina D, mas no desenvolvimento outras doenças não infecciosas. 



E essas outras doenças, as tão famosas 'comorbidades', podem deixar o corpo mais suscetível à infecção viral e também ao desenvolvimento da doença grave”, explicou. 



Comorbidades 


Gustavo Cabral destacou a necessidade de uma visita rotineira ao médico e a realização de exames de rotina, para que se saiba quais são as deficiências de nutrientes e possíveis problemas de saúde que afetam o corpo. “O grande problema é que muitas pessoas não sabem se têm comorbidades”, afirmou. “As pessoas falam ‘Eu não estou no grupo de risco, eu sou jovem, eu sou atleta’, mas, se não faz exames rotineiramente, não se sabe se tem outra comorbidade”. Segundo uma pesquisa do Ibope Mídia, 61,5% da população brasileira só vai ao médico quando se sentem doentes. Ou seja, mais da metade da população não faz exames e consultas de rotina, dificultando a detecção de comorbidades. Portanto, um organismo equilibrado é essencial no combate de qualquer doença, incluindo a Covid-19. 


A melhor solução para manter o corpo saudável, é frequentar o consultório médico com frequência, antes de tomar qualquer medicação ou suplementação.

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Quem sou eu

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Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.