quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020


BOA TARDE, FRAZÃO!

BOA TARDE, WILIAM FRANCO! 

BOA TARDE OUVINTES DA RÁDIO FM 

AMÉRICA!  


CAROS OUVINTES: 

As últimas notícias nos planos nacional e estadual forçam-nos a voltar ao assunto da dengue.
Senão vejamos:

Casos de dengue avançam no país e deixam três estados em alerta:

Acre, Mato Grosso do Sul e Paraná, os quais têm mais de cem casos por cem mil habitantes. 

Na véspera desta notícia,
o Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta assinou documento para implantar método de combate à dengue em Campo Grande, formalizando, assim, a participação da capital no Método Wolbachia.

Nossos ouvintes devem estar lembrados que em programa anterior, juntamente com outro método inovador que está sendo empregado em Pernambuco, abordamos, com detalhes, esse Método Wolbachia, de combate ao mosquito anofelino.   




O método referido constitui uma iniciativa inovadora de combate às doenças transmitidas por mosquitos.

Método Wolbachia consiste em infectar o mosquito Aedes aegypti com uma bactéria chamada Wolbachia, reduzindo a capacidade do mosquito transmitir a dengue, zika e chikungunya.


De acordo com o Ministério, 2.500 profissionais de saúde, entre agentes de endemias e agentes comunitários estão sendo capacitados e vão atuar nas ações de vigilância, incluindo a mobilização da população nesta nova estratégia. 

“A Wolbachia é, agora, uma tecnologia do SUS. 

Os primeiros testes foram realizados em Niterói (RJ) e, após os bons resultados, decidiu-se expandir para outras regiões de diferentes biomas, como Campo Grande.

O Ministério da Saúde tem aportado recursos e mudou sua linha de pesquisa. 

Agora as pesquisas financiadas partem dos problemas que afetam a população e o SUS, a exemplo de soluções para doenças como dengue, malária e leishmaniose”, destacou o ministro. 

A implantação do método Wolbachia em Campo Grande será feita de forma gradativa. 

A capital foi dividida em seis áreas de atuação, sendo que na primeira área estão incluídos sete bairros: Guanandi, Centenário, Lageado, Coophavila II, Tijuca, Batistão e Aero Rancho.




A Wolbachia é um microrganismo presente em cerca de 60% dos insetos, mas ausente no Aedes aegypti. 




Uma vez inserida artificialmente em ovos do mosquito, a capacidade do Aedes transmitir o vírus da zika, Chikungunya e Febre Amarela fica reduzida. 

Com a liberação de dele, portando a bactéria, a tendência é que se tornem predominantes no ambiente e diminua o número de casos associado a essas doenças, na cidade. 

Esta iniciativa não usa qualquer tipo de modificação genética. 

É isso aí, gente! 


Voltaremos em instantes!


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Quem sou eu

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Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.