domingo, 16 de fevereiro de 2020


Mortes por dengue cresceram 150% em MS, aponta Ministério

O número de mortes por dengue aumentou 150% em Mato Grosso do Sul neste ano na comparação ao mesmo período do ano passado, conforme divulgou hoje o Ministério da Saúde. De acordo com o levantamento, este ano foram 5 mortes enquanto no ano passado foram 2 registradas.
Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, este ano foram duas mortes em Campo Grande e uma em Três Lagoas e outras duas de bolivianos em Corumbá. Este número é contestado pelo Governo do Estado, que não considera as mortes de estrangeiros.
Já o número de casos graves teve redução de 27%, passando de 128 no ano passado para 94 em 2012. O levantamento aponta que MS acompanha a redução dos casos graves, que em todo país teve queda de 64% na comparação com o ano passado. Nacionalmente foram 17.027 registrados de janeiro ao inicio de novembro, enquanto no mesmo período deste ano foram 3.774.
Também foi registrada a diminuição no número de mortes, que caíram de 481 em 2011 para 247 em 2012.
Conforme o levantamento, o Centro-Oeste foi a única região do país a registrar aumento dos casos graves da doença. A soma dos índices de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e Distrito Federal aponta que este tipo de caso de dengue teve elevação de 44%, passando de 587 para 845. O aumento também foi nas mortes, que passaram 35 para 49 nos dez primeiros meses deste ano.
Alerta – O Ministério também divulgou hoje o Lira (Levantamento de Índice Rápido de Infestação do Aedes aegypt) e que aponta seis municípios do Estado em alerta para a dengue.
Bodoquena, Corumbá, Jardim, Naviraí, Porto Murtinho e Ivinhema estão com o Lira entre 1 e 3,9. Conforme o Ministério, os municípios classificados como de risco apresentam larvas do mosquito em mais de 3,9% dos imóveis pesquisados. É considerado estado de alerta quando menos de 3,9% dos imóveis pesquisados têm larvas do mosquito, sendo índice é satisfatório quando está abaixo de 1% de larvas do Aedes aegypti.
No Centro-Oeste, a maior parte dos criadouros do mosquito se concentra no lixo em terrenos baldios, cerca de 36,1%. Em segundo aparecem os depósitos domiciliares com 32,2% e 31,7% nos sistemas de abastecimento de água.
Fonte: Campograndenews

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Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.