segunda-feira, 4 de maio de 2020

Junho é prazo limite para propor adiamento de eleições, diz Barroso, futuro presidente do TSE Ministro afirmou à GloboNews que é necessário prazo para a testagem das urnas eletrônicas. Adiamento é definido pelo Congresso; Barroso defende esforço para eleição ainda em 2020. Por Mateus Rodrigues, G1 — Brasília 03/05/2020 21h26 Atualizado há 9 horas Junho é prazo limite para propor adiamento de eleições, diz futuro presidente do TSE Junho é prazo limite para propor adiamento de eleições, diz futuro presidente do TSE O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e futuro presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Luís Roberto Barroso afirmou neste domingo (3) que a Justiça Eleitoral precisa começar, até junho, os testes das urnas eletrônicas. Caso contrário, será preciso adiar as eleições municipais – o primeiro turno está marcado para 4 de outubro. Em entrevista à GloboNews, Barroso explicou que a alteração precisa ser feita pelo Congresso Nacional, já que a marcação das eleições para o primeiro fim de semana de outubro está prevista na Constituição Federal. Apesar disso, diz, cabe ao TSE informar os parlamentares sobre as dificuldades de manter a eleição na data prevista. "Esse marco para nós, da Justiça Eleitoral, é junho. Porque o sistema das urnas eletrônicas é muito seguro, até hoje nunca se demonstrou nenhum tipo de fraude. Nunca se apresentou uma prova. Mas ele é baseado em testes que nós fazemos, testes quanto à totalização, nós enviamos equipes aos TREs [Tribunais Regionais Eleitorais], nós precisamos treinar as pessoas, treinar os mesários. Portanto há um prazo técnico da Justiça Eleitoral", afirmou. "Nós trabalhamos com o prazo de junho. Se até junho, não conseguirmos fazer os testes, aí eu vou informar ao Congresso Nacional, procurar o presidente da Câmara e do Senado e expor a eles as circunstâncias da Justiça Eleitoral." Além do teste das urnas, cuja logística foi comprometida pelo avanço da Covid-19, Barroso cita também os prazos "políticos". Pela lei, os partidos devem realizar convenções entre o fim de julho e o dia 5 de agosto. As convenções servem para oficializar as candidaturas e permitir o início da campanha, em 15 de agosto. "Portanto, se não for possível aglomerações no final de julho, início de agosto, nós teremos sim um comprometimento da viabilidade do calendário eleitoral", explica. Voto ainda em 2020 Barroso diz que é um bom momento para se colocar na mesa proposta de semipresidencialismo Barroso diz que é um bom momento para se colocar na mesa proposta de semipresidencialismo Barroso afirma que, se for imprescindível a mudança de data, a ideia será adiar o mínimo possível para garantir que as eleições ocorram ainda este ano. Isso porque os mandatos atuais de prefeitos e vereadores terminam em 31 de dezembro. Se a eleição não ocorrer, os mandatos serão prorrogados. "Se for indispensável adiar, eu desejaria adiar pelo menor período possível, inevitável, para que elas possam ter lugar com segurança para a população. A saúde pública está acima de tudo, mas logo abaixo vem a preservação da democracia. Eleições são um rito vital para a democracia, de modo que nós prorrogaríamos por um mês, para fazer quem sabe em 15 de novembro. Ou se for inevitável, em 15 de novembro", disse. "Não passa pela minha cabeça é o cancelamento das eleições para fazê-las coincidir [com as eleições estaduais e federais] em 2022." Receba as principais notícias do dia As notícias que você não pode perder diretamente no seu e-mail. Para se inscrever, entre ou crie uma Conta Globo gratuita. Inscreva-se e receba a newsletter Mais do G1 Novo coronavírus Covid-19 saturou o sistema de saúde das capitais e avança rumo ao interior Pesquisa da Fiocruz aponta que 70% das unidades de saúde do interior do país já enfrentam o problema. Há 10 horasFantástico Campeã do BBB20 'Era única mulher preta na turma', relembra a vencedora Thelma Regina Ex-BBB conta sua trajetória na carreira de médica e relembra preconceito. Fantástico reuniu depoimentos de amigos e parentes. 7 min Fantástico Trilha perigosa Brasileiro é resgatado no Alasca após aventura inspirada em filme fracassar Gabriel tentou reviver experiência do filme "Na natureza selvagem", mas viagem quase virou uma tragédia. Foto: (Reprodução/TV Globo) Fantástico Bolsonaro volta a apoiar ato antidemocrático contra o STF e o Congresso 7 min Há 13 horasFantástico Presidente diz que pede a 'Deus que não tenhamos problemas nesta semana, porque chegamos no limite' O Globo EDITORIAL: Bolsonaro insiste na desobediência institucional Há 1 hora Interdições no trânsito Prefeitura de SP começa a bloquear vias para estimular isolamento social Há 5 horasSão Paulo Máscara passa a ser obrigatória no transporte público da Grande SP VEJA MAIS últimas notícias © Copyright 2000-2020 Globo Comunicação e Participações S.A.princípios editoriaispolítica de privacidademinha contaanuncie conosco Nós usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. A


Nenhum comentário:

Arquivo do blog

Quem sou eu

Minha foto
Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.