terça-feira, 3 de março de 2020

COVID 2   BOA TARDE, FRAZÃO

BOA TARDE, WILIAM FRANCO!  

OUVINTES DA RÁDIO FM AMÉRICA, 
1.                 
MUITO  BOA TARDE! 

Para não permanecer fragmentada nossa fala de ontem, passamos a complementá-la, agora, com as respstas de infectologistas às dúvidas suscitadas!

Ei-las:

15. Crianças ou adultos: quem corre mais risco ao ser infectado por coronavírus?

Segundo a Sociedade Brasileira de Infectologia, os grupos de maior risco são crianças menores de 2 anos, gestantes, adultos com 60 anos ou mais. 

Para os idosos a doença é mais letal.

Roosana Richtmann, infectologista do Emílio Ribas, lembra que, entre as vítimas fatais por coronavírus, "de 0 a 9 anos, nenhuma criança morreu.” 

16. Coronavírus pode contaminar encomendas que vêm da China?

A probabilidade de uma pessoa contaminar as mercadorias comerciais é pequena, segundo a OMS. 
E, mesmo se o item fosse infectado, o vírus não resistiria a movimentações e diferentes condições de temperatura enfrentadas durante a viagem.

17. Animais de estimação podem transmitir o novo coronavírus? 

A primeira vez que um animal de estimação foi detectado com coronavírus foi em 28 de fevereiro. 

Exames iniciais feitos em um cão em Hong Kong detectaram a presença de coronavírus. 

Os níveis detectados no cachorro são baixos e o animal não apresenta nenhum sintoma. 

Novos exames adicionais serão feitos para comprovar se o cão está realmente infectado pelo vírus ou se o resultado do exame se deve à contaminação ambiental do nariz e boca do animal. 


Ainda assim, não há confirmação de transmissão do vírus entre animais – incluindo de estimação – e humanos. 

Segundo especialistas consultados pelo G1, não há provas ou evidências de que os pets podem transmitir a doença. 


A única suspeita é que a carne de animais infectados pode contaminar humanos. 


Não há, porém, informações sobre a forma como os bichos se contaminam com o vírus. 


18. Por que brasileiros que vieram da China ficaram em quarentena, mas os que voltaram da Itália, não? 

Os brasileiros repatriados da China, onde teve início a epidemia do novo coronavírus, tiveram de passar um por período 14 dias em quarentena, mas a mesma medida não foi adotada no caso daqueles que chegam da Itália.

O país europeu já registrou mais de dez mortes por Covid-19 – e é de lá que veio o morador de São Paulo que é o primeiro caso da doença no Brasil. 

Ao G1, especialistas atribuem a diferença de conduta ao fato de a China ser um epicentro da doença aumentava – o risco de as pessoas vindas de lá espalharem o vírus por diferentes estados do Brasil era bastante alto. 


Wladimir Queiroz, infectologista do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, em São Paulo, disse que nenhum país do mundo tem adotado quarentena nos casos de repatriados vindos de locais com registros de coronavírus. 

19. O clima no Brasil pode ajudar a combater o novo coronavírus? 

De acordo com infectologistas e especialistas ouvidos pelo G1, o clima e a temperatura podem não ter um papel tão fundamental assim na disseminação de uma doença. 


"Vírus não respeita temperatura. 




  O H1N1 atingiu os Estados Unidos em pleno verão.

A Influenza é um vírus de inverno e tem todo ano no Caribe [região tropical].

No ano passado, teve surto de H1N1 no Amazonas", disse a infectologista Nancy Bellei, professora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e consultora da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI). 

Para Rosana Richtmann, infectologista do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, a propagação tem menos relação com o clima do que com a mvimentação de pessoas. 


"No Sudeste, que tem um trânsito muito maior de voos internacionais e uma densidade populacional muito maior, o risco eu acho maior, mas por causa dessas condições, não por causa das condições climáticas", disse. 


20. Qual é o tempo de incubação do novo coronavírus? 

O "período de incubação" significa o tempo entre a captura do vírus pelo ser humano e o início dos sintomas da doença. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) , a maioria das estimativas do período de incubação do Covid-19 varia de 1 a 14 dias, geralmente em torno de 5 dias. 

 Frazão, Wiliam e Oivintes! Voltaremos já, já!



Estamos de Volta!

21. Quanto tempo o novo coronavírus vive em uma superfície ou no ar?

 Ainda não é possível afirmar quanto tempo o novo coronavírus sobrevive na superfície ou no ar, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). 


Estudos avaliados pela OMS apontam que o vírus pode persistir nas superfícies por algumas horas ou, até mesmo, vários dias. 

Isto pode variar e depende das condições do local, do clima e da umidade do ambiente. 


22. Qual é a origem do novo coronavírus?

Os estudos ainda não determinaram a origem. 

Sabe-se que o vírus responsável pelo Covid-19 é uma variação da família coronavírus. 

Outras variações mais antigas de coronavírus, como SARS-CoV e MERS-CoV, já eram conhecidas pelos cientistas. 

O surto inicial da doença atingiu pessoas que tiveram alguma associação a um mercado de frutos do mar em Wuhan. 

Uma das hipóteses é que a origem tenha relação com o consumo de carne de pangolim, um mamífero em extinção. 

23. Qual é orientação para quem tem viagens marcadas para a China ou outros países com registro de coronavírus?

 Não há restrição oficial para viagens a países com registro de Covid-19, a doença provocada pelo novo coronavírus, de acordo com o Ministério da Saúde e a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Entretanto, o hospital Albert Einstein, em São Paulo, recomenda que seja verificada a possibilidade de troca de passagem. 
"Caso não seja possível evitá-la, tome ainda mais cuidado com a higiene das mãos, evite aglomerações e siga as recomendações gerias de proteção", afirma a instituição. 

24. Grávidas correm mais riscos?

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês), agência do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, explica que as mulheres grávidas passam por alterações imunológicas e fisiológicas que podem torná-las mais suscetíveis a infecções respiratórias virais, com a do COVID-19. 


O Instituto afirma que as mulheres grávidas têm mais risco de doença grave, morbidade ou mortalidade em comparação ao restante da população, "como observado em casos de outras infecções relacionadas ao coronavírus - incluindo coronavírus da síndrome respiratória aguda grave (SARS-CoV) e coronavírus da síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS- CoV) - e outras infecções respiratórias virais, como influenza, durante a gravidez". 

25. Gestantes podem transmitir o coronavírus para o feto?

E durante o parto?

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), agência do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, afirma que não há informações suficientes sobre a possibilidade desta transmissão, e que não há nenhum caso de bebês que nasceu infectado com o novo coronavírus. 

O CDC afirma que o vírus não foi detectado em nenhuma amostra de líquido amniótico nem de leite materno, o que pode ser uma boa notícia sobre a questão da transmissão do vírus entre mãe e recém-nascido.


26. Mulheres com suspeita de coronavírus podem amamentar?

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), agência do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, afirma que não há informações
suficientes sobre a possibilidade desta transmissão.

Nos casos analisados, o vírus não foi detectado no leite materno.

Por hoje é só! 

Voltaremos amanhã com outro assunto!

Até lá! 

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Quem sou eu

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Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.