terça-feira, 21 de abril de 2020


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Quando se pensou construir um monumento a Sheakspear, alguem teria dito :

 Para que monumento a Sneakspear, se ele próprio constitui seu monumento e a Inglaterra o seu pedestal.

Permitan-me apropriar desta idéia para a afirmar que JUSCELINO corresponde ao seu verdadeiro monmento, enquanto Brasilia represesnta o seu pedestal.












Brasília 60 anos:

como a realidade transformou a cidade idealizada por Lúcio Costa e Niemeyer

Equipe de jornalismo visual da BBC News Brasil Brasil


No final da década de 50, no meio de seu Planalto Central, o Brasil construiria uma nova capital em apenas três anos.





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Nas décadas seguintes, Brasília se tornaria o principal símbolo da arquitetura modernista no mundo e a única cidade feita no século 20 a ser declarada Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade pela Unesco.









O compromisso de construir uma nova capital no centro do país existia ao menos desde o século 17, mas só saiu do papel no governo de Juscelino Kubitschek, em 1956.


"O plano no sentido nacional e estratégico, tinha um objetivo simbólico e militar.

Era uma maneira de estimular a ocupação do interior do Brasil, que até então se concentrava no litoral, e de ter uma capital mais protegida de


eventuais ataques ou revoluções", disse à BBC News Brasil o professor Antônio Carlos Carpintero, da Faculdade de Arquitetura da Universidade de Brasília (UnB).


A simbologia, segundo Carpintero, era também política.

Eleito após uma crise que levou ao suicídio do presidente Getúlio Vargas e dividiu o país, Kubitschek transformou Brasília em um símbolo de união nacional — uma capital central, que finalmente conectaria todas as regiões do Brasil



A nova sede do governo, cuja construção era chefiada pelo já famoso arquiteto modernista Oscar Niemeyer, deveria ser uma cidade para o futuro, sem o legado colonial das antigas capitais, Salvador e Rio de Janeiro.




Em 1957, um júri formado especialistas brasileiros e estrangeiros escolheu o projeto do urbanista Lúcio Costa para o Plano Piloto, como foi chamada a área original da capital. Considerado simples, mas cheio de inovações, o planejamento incorporava as principais ideias da arquitetura moderna, especialmente as do suíço-francês Le Corbusier, sobre como deveria funcionar uma cidade. Em especial a concepção funcionalista de que uma cidade deveria ser organizada em zonas de acordo com cada dos usos que as pessoas fariam dela: habitar, circular, trabalhar e recrear.

Para Costa, Brasília não deveria ser apenas "uma cidade moderna qualquer", mas um monumento que representasse sua importância e organizasse a sociedade de maneira mais eficiente.

No entanto, a realidade mostrou rapidamente aos idealizadores da nova capital que ela não funcionaria exatamente como o planejado.


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Quem sou eu

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Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.