"Investir em pesquisa é o que pode nos salvar"
Luiz Davidovich, presidente da Academia Brasileira de Ciências
Para o físico Luiz Davidovich, presidente da Academia Brasileira de Ciências, o novo ministro da Saúde, Nelson Teich, terá necessariamente de seguir as políticas de isolamento que Luiz Henrique Mandetta vinha adotando, sob o risco de ter de arcar com a responsabilidade de ver um número enorme de mortos no Brasil.
"É o que está sendo feito em outros países.
É só olhar para o que aconteceu com países que tinham uma visão diferente no começo e depois deram uma guinada, que são Inglaterra e Estados Unidos."
Para ele, o cenário não deixa margem para tentativas que não se baseiem na ciência e até a definição sobre reduzir o isolamento virá da ciência. Para tomar essa providência, diz, será preciso "muito mais testagem". Ele lembra que vários laboratórios de universidades brasileiras estão testando novas formas de diagnóstico e defende que mais dinheiro seja aplicado.
"O investimento em pesquisa é o que pode nos salvar.
Tanto as vidas quanto a economia."...
"É preciso saber onde usar diagnóstico"
Fernando Reinach, biólogo e colunista do jornal O Estado de S. Paulo O biólogo e colunista do Estado Fernando Reinach aponta que o problema da testagem em massa é ter um planejamento. "O que ele vai fazer?
Vai isolar as pessoas?
Só testar não adianta, e ele não falou nada sobre o plano", diz.
Outra questão importante na elaboração da política do Ministério da Saúde, de acordo com Reinach, é levar em conta a escassez de testes para diagnosticar o novo coronavírus.
"Quando temos poucos testes, é preciso saber muito bem onde eles serão usados, onde obteremos mais resultados.
E ele não mostrou os planos", diz.
"Sobre a manutenção do isolamento, a gente só vai saber mesmo pelas atitudes, mais do que pelas declarações" afirma.
"Agora ele vai ter de mostrar a que veio."...
Luiz Davidovich, presidente da Academia Brasileira de Ciências
Para o físico Luiz Davidovich, presidente da Academia Brasileira de Ciências, o novo ministro da Saúde, Nelson Teich, terá necessariamente de seguir as políticas de isolamento que Luiz Henrique Mandetta vinha adotando, sob o risco de ter de arcar com a responsabilidade de ver um número enorme de mortos no Brasil.
"É o que está sendo feito em outros países.
É só olhar para o que aconteceu com países que tinham uma visão diferente no começo e depois deram uma guinada, que são Inglaterra e Estados Unidos."
Para ele, o cenário não deixa margem para tentativas que não se baseiem na ciência e até a definição sobre reduzir o isolamento virá da ciência. Para tomar essa providência, diz, será preciso "muito mais testagem". Ele lembra que vários laboratórios de universidades brasileiras estão testando novas formas de diagnóstico e defende que mais dinheiro seja aplicado.
"O investimento em pesquisa é o que pode nos salvar.
Tanto as vidas quanto a economia."...
"É preciso saber onde usar diagnóstico"
Fernando Reinach, biólogo e colunista do jornal O Estado de S. Paulo O biólogo e colunista do Estado Fernando Reinach aponta que o problema da testagem em massa é ter um planejamento. "O que ele vai fazer?
Vai isolar as pessoas?
Só testar não adianta, e ele não falou nada sobre o plano", diz.
Outra questão importante na elaboração da política do Ministério da Saúde, de acordo com Reinach, é levar em conta a escassez de testes para diagnosticar o novo coronavírus.
"Quando temos poucos testes, é preciso saber muito bem onde eles serão usados, onde obteremos mais resultados.
E ele não mostrou os planos", diz.
"Sobre a manutenção do isolamento, a gente só vai saber mesmo pelas atitudes, mais do que pelas declarações" afirma.
"Agora ele vai ter de mostrar a que veio."...
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