terça-feira, 4 de fevereiro de 2020


BOA TARDE, FRAZÃO!

BOA TARDE, WILIAM FRANCO! 

BOA TARDE OUVINTES DA RÁDIO FM AMÉRICA!  

PREZADOS OUVINTES:



Apresentamos a vocês, à guisa de recordação, uma lista de Frutos do Pantanal e do Cerrado, ela borada Por Ethieny Karen.

O Cerrado constituiu cerca de 24% do território brasileiro, sendo o segundo maior bioma do Brasil.

De todas as savanas o Cerrado é o mais rico em espécies vegetais – cerca de 11 mil. 

O Cerrado constituiu cerca de 24% do território brasileiro, sendo o segundo maior bioma do Brasil.

O Pantanal é formado por biomas de outras regiões do Brasil e da América Latina. 

Devido a este vasto recurso, podemos encontrar vários frutos deliciosos e nutritivos. 

Entre os quais destacam-se:

Guavira 

Bocaiuva

Pequi  

Laranjinha-de-pacu o

Jatobá 

Baru 

Jenipapo

Mangaba e outras.


Dentre todas avulta-se a saborosa Guavira, que medra no cerrado, porque ela passa a ser o fruto símbolo de MS, de acordo com a Lei 5.082, de 08/11/2017, de autoria do deputado Renato Câmara (MDB)

Para o  autor, a lei vai garantir a proteção da planta e abre possibilidade de geração de renda, principalmente na agricultura familiar.-

A guavira (Campomanesia spp.), espécie frutífera nativa do Cerrado, com o sabor e aroma que agrada ao paladar dos brasileiros. 

A Lei autoriza a inclusão do símbolo em todas as divulgações turísticas do Estado. 

Podendo ser consumida “in natura” ou processada na forma de suco, doces e licor, a guavira possui grande quantidade de vitamina C, fenóis totais e atividade antioxidante. 

“Depois da estiagem, começa a chuva e as frutas aparecem nos guavirais nativos. 

Por isso, são resistentes. 

O fruto verde e amarelo representa a cor do nosso país e, agora, se torna símbolo de Mato Grosso do Sul”, destacou o deputado. 

Com a diminuição dos guavirais nos últimos anos em decorrência da expansão da pecuária, das lavouras e do crescimento populacional, especialistas acreditam que a melhor maneira de conservar a guavira é viabilizar o seu cultivo do ponto de vista econômico, para consumo próprio e para comercialização. 

Renato Câmara acredita que a lei pode ser um pontapé inicial para impulsionar a cultura da guavira, promovendo a diversificação da matriz econômica e gerando emprego e renda para diversos municípios do Estado. 

“A guavira tem um grande potencial para gerar renda a ajudar a desenvolver o turismo. 

O passo agora é desenvolver a sua cadeia produtiva”, destacou o deputado ao comentar a aprovação da lei na Assembleia Legislativa. 

Para ele, a lei vai garantir a proteção da planta e abre possibilidade de geração de renda, principalmente na agricultura familiar, gerando a diversificação da renda e do gênero, uma vez que é uma atividade que pode ser desenvolvida na família pela mulher, tanto na coleta dos frutos quanto no seu processamento para a obtenção dos subprodutos. 

Em Bonito, por exemplo, a fruta já é utilizada na composição de pratos tradicionais, sorvetes, picolés, drinques e os mais antigos até utilizam a guavira para fins medicinais. 

Tamanha sua importância e tradição, a guavira já conquistou o privilégio de ter um festival em sua homenagem. 

Geralmente realizado em novembro, época de colheita da fruta, o Festival da Guavira de Bonito é uma mistura de cultura e gastronomia. 

Além da variedade de pratos feitos com base na fruta, o festival ainda agrega música tradicional e exposição do artesanato local. 

Segundo dados da Agraer, 60% dos produtores da região de Bonito preserva um capão (porção de área) de guavira na propriedade. 

Conforme Renato Câmara, com a lei, será possível estimular o desenvolvimento dos guavirais em diversos municípios do Estado, fortalecendo o nome da fruta e possibilitando a realização de festivais gastronômicos com o tema, gerando ocupação e renda e valorizando a cultura sul-mato-grossense.


GUAVIRA, O FRUTO DO PANTANAL 

Por VITOR MORETTI  18/02/2018 

A Guavira é uma das riquezas do Pantanal, a selvagem fruta dos arbustos pantaneiros

Guavira, a Campomonesia adamantium, também conhecida como Gabiroba é “O Fruto que Adão Comeria”. 

O Bioma Pantanal é muito rico em recursos naturais porém muitos desses estão sumindo sem ser conhecidos, principalmente por conta do avanço das lavouras, do pasto para o gado e ocupação do solo para habitação.

A guavira é uma dessas riquezar que correm este risco atualmente. 

No Mato Grosso do Sul as pessoas dizem que a guavira é a fruta da resistência, porque depois da estiagem, começa a chuva e aí, sim, as frutas aparecem nos guavirais nativos. 

E é preciso coletar rápido porque elas amadurecem e duram no máximo duas semanas. Ficam em cachos verde e amarelo: a cor do Brasil. 

Mas não é só o Mato Grosso do Sul que teve a honra de abrigar essa frutinha nativa mais poderosa do que a laranja. 

No cerrado, principalmente o Distrito Federal também produz.

Seu uso tem benefícios medicinais bastante utilizados por índios e suas raízes ajudam a combater e controlar o colesterol (hipercolesterolemia), depurativo, diabetes, dores reumáticas, menopausa, afecções do trato urinário. 

A fruta tem 20 vezes mais vitamina C que a laranja, com presença tânica, também tem notas adstringentes suaves e macias. 

A cor amarela indica a presença de betacaroteno, que se converte em vitamina A; tem potássio, que ajuda a manter o vigor muscular; cálcio e fósforo, que deixam os ossos e dentes fortes; e magnésio, importante na digestão. 

Guavira ou guaviroba é uma fruta selvagem que dá em arbustos nos campos do cerrado de Bonito e um banquete para um pantaneiro nato. 

A fruta é conhecida já há um bom tempo por pessoas que vivem tanto em Bonito como no Pantanal e é utilizada até mesmo no meio culinário. 

Comer Guavira direto do pé é uma delícia, mas em receitas o seu sabor fica mais situante. 

Em Bonito, por exemplo, a fruta já é utilizada preparação de pratos tradicionais. 

O sorvete de guavira mostra o melhor deste fruto que de todas as maneiras é saboroso. 

Entre outras receitas estão a cachaça curtida com guavira, como Taboa Edição Especial, também um símbolo de Bonito-MS, pratos típicos com molho de guavira, que tornaram famosos muitos chefes de cozinha, drinques, licores, e mais algumas que são de dar água na boca. 

Seu sabor adocicado encanta paladares de pessoas de todo o mundo que vem a Bonito em busca de novas experiências. 

E a fruta é altamente valorizada por aqui. 

Por exemplo, Bonito possui em seu calendário anual o Festival da Guavira, um evento com épocas flutuantes assim como o tempo da fruta. 

Esse festival já está na sua 4ª Edição trazendo turistas locais e estrangeiros para prestigiar e vivenciar essa cultura de se catar, cultivar e semear sua utilização para fins gastronômicos trazendo um impacto real e sustentável para os trabalhadores e produtores local da região. 

Graças ao Instituto Paulo Machado e dezenas de parceiros o festival abrange um fluxo de capital muito importante para o desenvolvimento de Bonito – MS, fomentando o turismo e a gastronomia local. 

Conforme a Lei 5.082, todas as divulgações turísticas do Estado de Mato Grosso do Sul deverão constar a guavira como referência tornando-se o fruto símbolo do estado e referencia turística de Bonito-MS. 

Vamos dar prova ao seu valor criando um drinque fácil e gostoso para receber seus amigos em casa. 
MS Martini, tem em sua receita cachaça envelhecida no carvalho, Guavira, licor de pêssego, rapadura dissolvida em mel, suco de limão e a decoração é por sua conta, sempre usando um verdinho para dar aroma e sensação de cheiro de mata.

Diante da tantas dádivas, os sul-matogrossenses não deverão titubiar e incluir na sua alimentação, os saborosos e nutritivos frutos da nossa terra! 

E não se esqueçam de acessar nosso Blog "Guavira: Precisa ser salva!, onde você encontrarão várias matérias que eu venho publicando, ao longo dos anos, sobre a nossa querida guavira.


Boa tarde!

Todas as tardes!


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Quem sou eu

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Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.