BOA TARDE, FRAZÃO!
BOA TARDE, WILIAM FRANCO!
BOA TARDE OUVINTES DA RÁDIO FM
AMÉRICA!
CAROS OUVINTES:
As últimas notícias nos planos
nacional e estadual forçam-nos a voltar ao assunto da dengue.
Senão vejamos:
Casos de dengue avançam no país e
deixam três estados em alerta:
Acre, Mato Grosso do Sul e Paraná, os
quais têm mais de cem casos por cem mil habitantes.
Na véspera desta notícia,
o Ministro da Saúde, Luiz
Henrique Mandetta assinou documento para implantar método de combate à dengue
em Campo Grande, formalizando, assim, a participação da capital no Método
Wolbachia.
Nossos ouvintes devem estar lembrados
que em programa anterior, juntamente com outro método inovador que está sendo
empregado em Pernambuco, abordamos, com detalhes, esse Método Wolbachia,
de combate ao mosquito anofelino.
O método referido constitui uma
iniciativa inovadora de combate às doenças transmitidas por mosquitos.
Método Wolbachia consiste em infectar
o mosquito Aedes aegypti com uma bactéria chamada Wolbachia, reduzindo a
capacidade do mosquito transmitir a dengue, zika e chikungunya.
De acordo com o Ministério, 2.500
profissionais de saúde, entre agentes
de endemias e agentes comunitários estão sendo capacitados e vão atuar
nas ações de vigilância, incluindo a mobilização da população nesta nova
estratégia.
“A Wolbachia é, agora, uma tecnologia
do SUS.
Os primeiros testes foram realizados
em Niterói (RJ) e, após os bons resultados, decidiu-se expandir para outras
regiões de diferentes biomas, como Campo Grande.
O Ministério da Saúde tem aportado
recursos e mudou sua linha de pesquisa.
Agora as pesquisas financiadas partem
dos problemas que afetam a população e o SUS, a exemplo de soluções para
doenças como dengue, malária e leishmaniose”, destacou o ministro.
A implantação do método Wolbachia em
Campo Grande será feita de forma gradativa.
A capital foi dividida em seis áreas
de atuação, sendo que na primeira área estão incluídos sete bairros: Guanandi,
Centenário, Lageado, Coophavila II, Tijuca, Batistão e Aero Rancho.
A Wolbachia é um microrganismo
presente em cerca de 60% dos insetos, mas ausente no Aedes aegypti.
Uma vez inserida artificialmente em
ovos do mosquito, a capacidade do Aedes transmitir o vírus da zika, Chikungunya
e Febre Amarela fica reduzida.
Com a liberação de dele, portando a
bactéria, a tendência é que se tornem predominantes no ambiente e diminua o
número de casos associado a essas doenças, na cidade.
Esta iniciativa não usa qualquer tipo
de modificação genética.
É isso aí, gente!
Voltaremos em instantes!
É isso aí, gente!
Voltaremos em instantes!
Nenhum comentário:
Postar um comentário