quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

BOA TARDE, FRAZÃO!

BOA TARDE, WILIAM FRANCO! 


BOA TARDE OUVINTES DA  RÁDIO  FM AMÉRICA!  


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temperatura média no Sudeste subiu 1,1ºC e de 2ºC na capital paulista, em 49 anos e a principal causa foi o efeito estufa, segundo revela uma pesquisa.


Mas qual o reflexo deste estudo para o Centro Oeste e, particularmente,  para Mato Grosso do Sul?.


Certas características que diferenciam ambas as regiões, à parte, é de se ressaltar a contiguidade delas e, enquanto não forem realizados estudos semelhantes no Centro Oeste e, se levando em conta as semelhanças e diferenças regionais, com a devida reserva e cautela, podemos e devemos efetuar nossas ilações. 


Eis porque trago à baila esta pesquisa, a qual passo a explanar.


Os pesquisadores analisaram temperaturas na região entre 1955 e 2004 e comprovaram, por modelo matemático, que principal causa do aumento é o efeito estufa.



A temperatura média na região Sudeste do Brasil aumentou 1,1ºC em 49 anos – entre 1955 e 2004 – e a principal razão do aumento foi o efeito estufa.




Já o  aumento de temperatura foi ainda maior na cidade de São Paulo: o acréscimo nas médias foi de cerca de 2ºC na cidade no mesmo período. 


A conclusão é de pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), que atuaram em conjunto com a Universidade de Edimburgo, do Reino Unido. 


Na capital, os pesquisadores acreditam que, além do efeito estufa, também haja grande influência da urbanização no aumento. 


Emissão de gases de efeito estufa na atmosfera atingiu novo recorde histórico em 2018, diz estudo 


Os pesquisadores utilizaram um modelo matemático inovador para verificar qual foi a principal razão para a alta dos termômetros e comprovaram que ela está relacionada ao crescimento da concentração de gases de efeito estufa na atmosfera, resultante de ações humanas. 


O estudo tem grau de confiabilidade de 95%. 


Os autores destacam que a região Sudeste do país é especialmente vulnerável às mudanças climáticas porque abriga mais de 40% da população brasileira e é responsável por 50% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, com uma ampla gama de atividades econômicas. 


O principal feito do estudo foi comprovar a influência do efeito estufa no aquecimento de uma região específica, segundo Humberto Ribeiro da Rocha, professor do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da USP e coordenador do projeto. 


Segundo Rafael de Abreu, uma singularidade desse estudo é chegar a conclusões com alto grau de confiabilidade. 


O fato de conseguirmos chegar ao efeito estufa com grande margem de confiança significa que a continuidade do aquecimento global vai imprimir uma influência muito grande nos próximos anos na região Sudeste", afirma Rafael de Abreu, do IAG-USP. 


O efeito estufa é um fenômeno natural no qual a atmosfera da Terra retém o calor que é irradiado pelo Sol e reflete na superfície, ou emitido da Terra para o espaço. 


Os gases do efeito estufa são substâncias que absorvem parte da radiação emitida pela superfície terrestre e dificultam seu escape para o espaço. 


Uma das consequências naturais do efeito estufa é o fato de a temperatura na Terra ser agradável e adequada para as pessoas. 


Ele é essencial para a manutenção do calor no planeta: se não fosse por ele, as pessoas morreriam de frio. 


O problema começa quando a emissão de gases passa a ser excessiva, principalmente de dióxido de carbono. 


A retenção de calor, que é o resultado da intensificação do efeito estufa, causa o aumento das temperaturas médias do planeta e das águas dos oceanos. 


Segundo Rocha, o aumento nas temperaturas do Sudeste não tem necessariamente relação com aumento nas emissões na região. 


Isto porque os gases do efeito estufa se movem rapidamente na atmosfera. "A concentração de gases do efeito estufa tende a ser homogênea. 


Mesmo que as emissões sejam maiores em países ricos, os gases estufa em alguns meses já estão totalmente distribuídos", explica o pesquisador. 


Cenário em SP 


O aumento da temperatura na cidade de São Paulo foi ainda superior ao verificado na região Sudeste. 


Para os pesquisadores, trata-se de um efeito da urbanização, que é combinada aos resultados do efeito estufa. 


"Muito provavelmente temos o efeito da urbanização adicional ao efeito estufa. 


Um dos efeitos da urbanização é retenção de calor nas edificações e no pavimento, que é retido durante o dia e liberado de volta no fim da tarde e à noite", diz Humberto Rocha. 


"Além disso há ainda o calor produzido por motores, tanto estacionários quanto veiculares, e também as consequências da redução de áreas verdes e da impermeabilização do solo."



Sol, calor e clima seco em São Paulo. 


Os pedestres enfrentam forte calor e baixa umidade do ar na avenida Paulista, região central de São Paulo, onde termômetros chegam a registrar até 37°C, na tarde de, 11 de setembro de 2019. 


De acordo com alerta da Defesa Civil, umidade ficaria a muito baixa e as temperaturas poderia  chegar a 38ºC em algumas cidades do estado de São Paulo. 


Segundo os especialistas, mudanças no uso da terra para agropecuária, por exemplo, também podem ter impactos significativos na temperatura local. 


Por isso, algumas cidades no Sudeste onde queimadas e desmatamento ocorreram com maior intensidade também podem ter experimentado aumento de temperatura superior ao verificado em toda a região. 


Aquecimento global 


Diversos estudos comprovam a influência do efeito estufa no aumento de temperatura. 


Em 2018, um novo recorde de emissão de gases de efeito estufa na atmosfera foi batido. 


Segundo o relatório "Estado do Clima 2018", divulgado pela Sociedade Americana de Meteorologia, a emissão de gases como dióxido de carbono, metano e óxido nitroso seguiu aumentando e, combinados com outros gases conhecidos como halogenados, já têm um efeito de aquecimento 43% maior do que em 1990. 


Estudos regionais, como este feito pela USP, conseguem medir o impacto do fenômeno em regiões sensíveis, como o Sudeste brasileiro. 


"As investigações das consequências do efeito estufa estão sendo feitas independentemente por vários grupos em todo o mundo. 


Neste estudo regional e comprovou-se essa causa:


O efeito estufa de origem antrópica, o homem como responsável pelas emissões", explica Humberto Rocha. 


Resultante da ação do homem, especialmente em relação às modificações no ambiente, na natureza, causadas por essa ação. 

Relacionado com o homem (raça humana) e com o seu tempo de existência no planeta Terra. Etimologia (origem da palavra antrópico). Antropo, do grego ánthropos, "homem" + ico.


O fato da conclusão do estudo  concordar com uma tendência global é motivo de preocupação, porque ações locais podem não ser suficientes para reverter o quadro. 


"Boa parte do aquecimento que está se manifestando aqui na nossa região vem de causas globais", avalia um dos pesqisadores.


"O fenômeno de aquecimento pelo efeito estufa está particularmente controlando o clima do Sudeste e nós não vemos uma tendência de mudanças nos próximos anos, a tendência é que continue aquecendo, afirmou.


Mesmo que a cidade pare de crescer, vai continuar aquecendo, e isto é grave", explica Humberto Rocha.

 Diante do exposto, quem ousaria disssociar a tragédia climática do Espírito Santo, de Minas Gerias e do Rio de Janeiro, do aquecimento global, provocado pelo efeito estufa. 


Á sua rfeflexão.

E muito boa tarde.

  

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Quem sou eu

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Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.