Dieta que une cetogênica e mediterrânea ajudou a reduzir risco de Alzheimer
Uma pesquisa recente publicada na revista científica The Lancet mostrou uma associação entre fungos que vivem no intestino e o comprometimento cognitivo leve, quadro que pode levar a doença de Alzheimer.
No estudo, os cientistas relatam que uma mistura entre a dieta cetogênica e a dieta mediterrânea pode ajudar a prevenir a doença, criando um equilíbrio mais
saudável de micro-organismos no intestino.
Esse mesmo grupo de cientistas da Wake Forest School of Medicine já havia publicado um estudo em setembro de 2019, em que haviam encontrado uma "assinatura" bacteriana intestinal distinta em pessoas com comprometimento cognitivo leve.
Eles descobriram que ao introduzir em voluntários uma mistura de dieta ceto-mediterrânea alterou as bactérias intestinais e reduziu os biomarcadores da doença de Alzheimer no líquido cefalorraquidiano, daqueles com comprometimento cognitivo leve.
Essa dieta contém pouco carboidratos, nutriente que o corpo normalmente usa como combustível.
No lugar disso, ela tem quantidades aumentadas de gorduras, principalmente mono e poli-insaturadas, provenientes do azeite e do peixe (típicos da dieta mediterrânea).
Quando faltam carboidratos, o organismo começa a quebrar suas reservas de gordura para produzir moléculas chamadas cetonas, como uma fonte alternativa de energia.
O mesmo grupo de pesquisadores dos dois estudos relatou associações semelhantes entre a dieta da pessoa, o comprometimento cognitivo leve e as comunidades de fungos no intestino (o que eles chamaram de micobioma —não confunda com microbioma, que é a população de bactérias e outros micro-organismos no nosso corpo).
"Embora não entendamos totalmente como esses fungos contribuem para a doença de Alzheimer, este é o primeiro estudo desse tipo a revelar seu papel em nossa saúde mental, o que esperamos é ascender o pensamento da comunidade científica para desenvolver uma melhor compreensão deles em relação à doença de Alzheimer ", disse ao Medical News Today, o pesquisador principal Hariom Yadav, professor assistente de medicina molecular em Wake Forest.
"Isso também indica que hábitos alimentares, como uma dieta cetogênica, podem reduzir fungos nocivos no intestino, o que pode ajudar a reduzir os processos cerebrais da doença de Alzheimer", explica.
Como foi feito o estudo?
Foram selecionados, aleatoriamente, 17 pessoas com, em média, com 65 anos;
Alguns seguiram apenas a dieta ceto-mediterrânea e outros a dieta da American Heart Association, que é baixa em gordura e rica em carboidratos.
A equipe forneceu para cada participante designado para a dieta cetogênica 2 litros de azeite de oliva extra-virgem e os incentivou a comer peixe e carnes magras;
Onze dos participantes tinham comprometimento cognitivo leve e seis não tinham problemas cognitivos;
Após seis semanas seguindo a dieta regularmente, os participantes mudaram para o cardápio da outra dieta;
Por fim, os cientistas monitoraram mudanças nos micobiomas dos participantes, analisando amostras fecais, mudanças nos biomarcadores de Alzheimer e avaliando amostras de líquido cefalorraquidiano.
Uma pesquisa recente publicada na revista científica The Lancet mostrou uma associação entre fungos que vivem no intestino e o comprometimento cognitivo leve, quadro que pode levar a doença de Alzheimer.
No estudo, os cientistas relatam que uma mistura entre a dieta cetogênica e a dieta mediterrânea pode ajudar a prevenir a doença, criando um equilíbrio mais
saudável de micro-organismos no intestino.
Esse mesmo grupo de cientistas da Wake Forest School of Medicine já havia publicado um estudo em setembro de 2019, em que haviam encontrado uma "assinatura" bacteriana intestinal distinta em pessoas com comprometimento cognitivo leve.
Eles descobriram que ao introduzir em voluntários uma mistura de dieta ceto-mediterrânea alterou as bactérias intestinais e reduziu os biomarcadores da doença de Alzheimer no líquido cefalorraquidiano, daqueles com comprometimento cognitivo leve.
Essa dieta contém pouco carboidratos, nutriente que o corpo normalmente usa como combustível.
No lugar disso, ela tem quantidades aumentadas de gorduras, principalmente mono e poli-insaturadas, provenientes do azeite e do peixe (típicos da dieta mediterrânea).
Quando faltam carboidratos, o organismo começa a quebrar suas reservas de gordura para produzir moléculas chamadas cetonas, como uma fonte alternativa de energia.
O mesmo grupo de pesquisadores dos dois estudos relatou associações semelhantes entre a dieta da pessoa, o comprometimento cognitivo leve e as comunidades de fungos no intestino (o que eles chamaram de micobioma —não confunda com microbioma, que é a população de bactérias e outros micro-organismos no nosso corpo).
"Embora não entendamos totalmente como esses fungos contribuem para a doença de Alzheimer, este é o primeiro estudo desse tipo a revelar seu papel em nossa saúde mental, o que esperamos é ascender o pensamento da comunidade científica para desenvolver uma melhor compreensão deles em relação à doença de Alzheimer ", disse ao Medical News Today, o pesquisador principal Hariom Yadav, professor assistente de medicina molecular em Wake Forest.
"Isso também indica que hábitos alimentares, como uma dieta cetogênica, podem reduzir fungos nocivos no intestino, o que pode ajudar a reduzir os processos cerebrais da doença de Alzheimer", explica.
Como foi feito o estudo?
Foram selecionados, aleatoriamente, 17 pessoas com, em média, com 65 anos;
Alguns seguiram apenas a dieta ceto-mediterrânea e outros a dieta da American Heart Association, que é baixa em gordura e rica em carboidratos.
A equipe forneceu para cada participante designado para a dieta cetogênica 2 litros de azeite de oliva extra-virgem e os incentivou a comer peixe e carnes magras;
Onze dos participantes tinham comprometimento cognitivo leve e seis não tinham problemas cognitivos;
Após seis semanas seguindo a dieta regularmente, os participantes mudaram para o cardápio da outra dieta;
Por fim, os cientistas monitoraram mudanças nos micobiomas dos participantes, analisando amostras fecais, mudanças nos biomarcadores de Alzheimer e avaliando amostras de líquido cefalorraquidiano.
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