quarta-feira, 11 de março de 2020

CHUVAS BOA TARDE, FRAZÃO!


BOA TARDE, WILIAM FRANCO!  


OUVINTES DA RÁDIO FM AMÉRICA, 




MUITO  BOA TARDE!

VOCÊS ESTAÃO ACOSTUMADOS A OUVIR A MOÇA DO TEMPO, NA TELEVISÃO, FALAR SOBRE  Zonas de Convergência do Atlântico Sul e Zonas de Convergência Intertropical, mas não diz para nós, pobres mortais, o que significa tudo isso,


Assim, vamos tentar decifrar o enigma, ao falarmos sobre: 


Qual o fenômeno que está por trás das tempestades de verão no Sudeste, com o auxílio do meteorologista Cesar Gaglioni. 


Vamos lá


 Zonas de Convergência do Atlântico Sul surgem pela junção de diversos eventos meteorológicos, o que resulta em alto volume de chuvas. 


Tempestades de verão marcam os meses iniciais do ano.


Mais uma  vez, os meses iniciais do ano trazem mais tempestades de verão no país – em especial na região Sudeste. 


Qual o fenômeno por trás das tempestades de verão no Sudeste


Numa quarta-feira de janero, a chuva que atingiu São Paulo fez com que o Corpo de Bombeiros registrasse 111 chamados relacionados a alagamentos e enchentes, 69 para quedas de árvores e 30 para desmoronamentos. 


No centro da cidade, um morador de rua de 21 anos morreu eletrocutado ao encostar em um poste de iluminação pública. 


No dia\ seguinte, o Instituto Nacional de Meteorologia colocou os estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo em alerta laranja, que representa perigo, apontando um volume de chuva entre 30 e 60 milímetros por hora e ventos entre 60 e 100 km/h. 


Em Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, enchentes danificaram carros e a pavimentação de algumas ruas, com a água invadindo prédios residenciais e comerciais. 


Também na quinta-feira (9), a cidade de Belo Horizonte foi colocada em alerta amarelo pelo Instituto Nacional de Meteorologia. 


Uma chuva de granizo causou a queda de árvores e danos aos semáforos da capital mineira, intensificando o engarrafamento nas vias da cidade. 


Em 1º de janeiro, três pessoas da mesma família morreram em Guapé, no sul de Minas, por conta de uma cabeça d’água numa das cachoeiras do Parque Ecológico do Paredão. 


Cabeças d’água são caracterizadas por uma grande enchente causada pelo aumento repentino no volume de água de um rio em seus pontos mais altos. 


O que são as Zonas de Convergência do Atlântico Sul 


O principal fenômeno por trás das tempestades de verão do Sudeste são as ZCAS, Zonas de Convergência do Atlântico Sul. 


As ZCAS surgem na região do Amazonas, e são caracterizadas por uma grande faixa de umidade e nuvens que cruza o país, saindo da região Norte e se dirigindo ao Sudeste. 


Foi esse fenômeno que ajudou a explicar o véu de fumaça que encobriu o céu de São Paulo na tarde de 19 de agosto de 2019, marco da crise das queimadas na Amazônia. 


Apelidadas de “rios voadores”, as ZCAS são formadas pela convergência de diversos sistemas meteorológicos: frentes frias na costa do Sudeste, os Vórtices Ciclônicos de Altos Níveis no Nordeste, chamados de VCAN, e a Alta da Bolívia. 



As frentes frias na costa do Sudeste têm origem na Antártida, atravessam o Oceano Atlântico, passam pelo sul da Argentina e então chegam ao Sul e ao Sudeste do Brasil. 


O Vórtice Ciclônico de Altos Níveis no Nordeste se caracteriza por uma circulação de ar numa altitude de cerca de 10km, onde a pressão atmosférica é baixa. 


O ar gira em sentido horário, completando uma volta de 360º ao redor de um ponto central. 


Os ciclones têm baixa pressão, pela ascendência da massa de ar, pelo alto índice de umidade e pelo tempo nublado. 


A Alta da Bolívia, por sua vez, é um anticiclone, fenômeno que conta com alta pressão, ar seco, tempo limpo e o movimento descendente da massa de ar em sentido anti-horário. 


A Alta da Bolívia surge no centro desse país, mas pode ser sentida também na região Norte do Brasil. 


A confluência desses fenômenos é responsável pela formação das ZCAS. 


Outros fenômenos presentes no verão 


Além das ZCAS, o verão brasileiro conta também com outros fenômenos meteorológicos que trazem chuvas para o período. 


As ZCIT são as Zonas de Convergência Intertropical. 


São semelhantes às ZCAS, mas se apresentam em um cinturão de nuvens na região da Linha do Equador. 


No Brasil, as ZCIT podem ser observadas entre as costas do Amapá e do Ceará, em uma faixa de nuvens horizontal que se apresenta na região Nordeste. 


As Linhas de Instabilidade surgem do encontro de brisas marítimas com um aumento da temperatura no nível do mar, formando linhas de grande umidade no norte da América do Sul que se espalham pelo resto do continente. 


Como funcionam os alertas 


O Inmet, o Instituto Nacional de Meteorologia, oferece uma plataforma gratuita para que a população possa monitorar fenômenos meteorológicos no Brasil, o Alert-AS. 


No site, o usuário pode ver a possibilidade de alertas em cada um dos estados do país, bem como sua descrição. 


O sistema de alertas se divide em quatro cores: 


Verde: não representa nenhum perigo 


Amarelo: representa perigo em potencial 


Laranja: representa perigo 


Vermelho: representa grande perigo 


A chuva intensa, os ventos costeiros, as tempestades de raios, ondas de calor e incêndios estão entre os fenômenos que integram o sistema Alert-AS. 

Oh gente, será que deu para entender? 


Até amanhã, se Deus e Jesus permitirem! 



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Quem sou eu

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Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.