quarta-feira, 8 de julho de 2020

Confira: como a alimentação pode ajudar a dormir melhor durante a quarentena 



O sono tem um papel importante no equilíbrio do 

metabolismo como um todo 



Redação Dino 06/07/2020 às 13h15 



Não é à toa que, depois de uma boa noite de sono, o despertar para um novo dia começa com humor e energia diferentes do fim do dia anterior. 



A quantidade de horas e a qualidade do sono influenciam diretamente em funções primordiais para o bom funcionamento da mente e do corpo, e essenciais para adaptação ao isolamento e prevenção do novo coronavírus. 


O sono tem um papel importante no equilíbrio do metabolismo como um todo, explica Tayse Corrêa, nutricionista parceira da Fit Food. 



"É fundamental para manter a imunidade alta, ter uma boa memória e regular hormônios relacionados ao bem-estar e à saúde. 



Dormir bem também regula a fome, estimula a produção da massa muscular e influencia no armazenamento de gordura no corpo, elementos importantes para um corpo saudável". 



Para dormir bem 


Além de escolher atividades mais relaxantes para facilitar o adormecer, como ler um livro e tomar um banho morno, abrindo mão do celular e outras telas, a alimentação pode ser uma aliada na qualidade do sono. 



"Alguns alimentos estimulam a produção de hormônios como serotonina e melatonina, fundamentais para dormir com qualidade, combater a insônia e o estresse decorrente de noites em claro, muitas vezes, pelas preocupações", adiciona a nutricionista. 


O que comer 


Tayse conta que nutrientes como triptofanato, magnésio, vitamina D e cálcio são eficientes para estimular hormônios que favorecem o sono e estão disponíveis em alimentos como grão-de-bico, arroz integral, feijão, folhas verdes escuras, salmão, ovos, iogurte, aveia, banana, kiwi, nozes, amêndoas, ameixa seca e chá de camomila. 



"Na última refeição, experimente um prato de espaguete de feijão com molho de tomate ou salada de folhas com grão-de-bico crocante para o jantar. 



No caso de ceia, belisque chips de batata-doce com cottage ou consuma mingau de aveia com chips de coco", sugere a nutricionista. 



Até quando comer 


"Ao comer, o organismo fica em "estado de alerta" estimulando a produção de hormônios do estresse como a adrenalina. 



Por isso, o ideal é fazer a última refeição duas horas antes de se deitar para não prejudicar o sono", adiciona a Tayse. 



Evitar o estresse da insônia 


"Depois das 17h, evitar bebidas energéticas como café, chá mate e refrigerantes; condimentos como gengibre e pimenta; e doces como açaí e chocolate, que estimulam o sistema nervoso central. 



As frituras também retardam a digestão e comprometem a qualidade do sono", reforça a nutricionista. 



Perder o medo de carboidratos 


Existem muitas crenças de que consumir carboidrato a noite poderia estar relacionado ao aumento de peso. 



No entanto, esse macronutriente apresenta elementos que estimulam a produção de hormônios para dormir. 



Excluí-los da última refeição pode comprometer a qualidade do sono. 



"Não é necessariamente o horário de consumo, e sim, o total de calorias e nutrientes ingeridos ao longo do dia versus o gasto calórico do corpo. 


Consuma com tranquilidade se sua alimentação for equilibrada e aliada à prática regular de exercícios", diz a Tayse. 

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Quem sou eu

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Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.